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Randy Alonso Falcón: Barbárie disfarçada de talento

Por Randy Alonso Falcón *

avião de combate não tripulados

Mas, os cérebros daqueles que os controlam estão repletos de sabedoria ou tomados de maldade. Segundo estimativa, mais de 2200 pessoas foram assassinadas pelos chamados “drones” norte-americanos  desde 2004 no Paquistão. Quase uma morte por dia ao longo destes seis anos, como vítimas da chamada “guerra contra o terrorismo”. Somente 33 dos mortos foram identificados como suposos “objetos de alto valor”.

A CIA se encarrega de identificar os possíveis alvos para atacar: ônibus, casas de família, têm estado na mira dos “aviões inteligentes”. O chefe da CIA no Paquistão, Jonathan Banks, teve de abandonar o país em dezembro de 2010 pela demanda judicial por crimes que o jornalista Kareem Khan apresentou, acusando-o do assassinato de seu filho e seu irmão devido a um avião ae mobile sem piloto.

Outros tiveram “sorte”, como o jovem Sadaullah Wazir, cuja a casa foi atacada e destruída; nove pessoas morreram. Ele tinha 15 anos e perdeu as duas pernas e um dos olhos.

O trágico é que estes voos da morte são conhecidos e aceitos pelo governos dessas nações. Durante uma entrevista, o advogado Mirza Shahzah, representante legal de cinco famílias que perderam mais de 50 pessoas graças a este tipo de ataque, declarou: “Como um país pode autorizar a morte de seu próprio povo? Os ataques dos “drones” não estão autorizados por nenhum instrumento de guerra. Não existe tal instrumento legal internacional, nem autoridade dos Estados Unidos para fazer isso”.

A mais recente sequela causada pelos aviões não tripulados no Paquistão foi no último dia 6 de maio, na região de Waziristão do Norte, onde um avião robô lançou uma série de mísseis contra um veículo que circulava em frente a um restaurante, causando o assassinato de pelo menos 15 pessoas.

As noites da Líbia estão controladas também por aviões teleguiados do Pentágono. Não faltarão histórias trágicas, como consequência desta “inteligência”.

* Jornalista cubano, diretor do programa da Televisão Cubana “Mesa Redonda” e do site CubaDebate.

1 Comentário

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  1. cady queita / enfermera

    HOLA MI CUBA BELLA QUE ALEGRIA PODER ESCRIBIR PARA MI PUEBLO QUE YO AMO TANTO , LOS DIGO QUE ME MAYOR ALEGRIA ES DE HAVER ESTUDIADO EN CUBA APRENDE A QUERER , SABER ,CAMINAR APRENDE LO MAS ESENCIAL DE LA VIDA GRACIAS A MI CUBA AÑORANDO TODO LOS DIA VOLVER A MI ISLA QUIERO ESCREBIR MUCHISMAS COSAS , PERO NO ME SALE .COMFIO EN CUBA QUE SERA SIENPRE UN PUEBLO MADRE DE LOS POBRE COMO YO . VIVA FIDEL Y TODO PUEBLO CUBANO LOS AMO MUCHISMO.

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