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Presidente da Assembleia Nacional de Cuba rechaçou tentativas de restaurar ordem unipolar

Medicos cubanos niños«Durante a pandemia, e apesar do reclame internacional, acirrou-se o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto há seis décadas pelo Governo dos Estados Unidos. Bloqueio genocida que não só transgrede os direitos humanos dos cubanos, incluindo seu direito ao desenvolvimento, mas ceifa e ofende o direito soberano de todos os países a se relacionar com Cuba», denunciou o presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular de Cuba, Esteban Lazo Hernández, na recém efetuada Quinta Conferência de Presidentes e Presidentas de Parlamentos.

No encontro, realizado de maneira virtual, Lazo, também membro do Bureau Político do Partido, reiterou o firme compromisso com a defesa dos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas, que constituem a base do multilateralismo e o guia para a atuação dos Estados em suas relações internacionais.

«A democratização das relações internacionais, como cultura da paz» – asseverou – «requerem tanto do reconhecimento e do respeito, por parte de todos os Estados, do direito dos povos a escolher o sistema econômico, político e social que acharem pertinente, como da materialização do princípio de não interferência em seus assuntos internos por parte de outras nações».

«Os deputados cubanos ratificamos que se requer de umas Nações Unidas realmente fortes e proativas, com um Conselho de Segurança transparente e devidamente democratizado, e também de uma Assembleia Geral revitalizada, que acompanhe os Estados na construção soberana do futuro que cada nação determine para ela, sem interferência alguma», afirmou.

O mais alto dirigente legislativo cubano rechaçou as tentativas de restaurar uma ordem unipolar, e o desconhecimento dos compromissos internacionais contraídos por parte dos EUA e seus ataques contra os organismos multilaterais.

Referiu-se, também, à fiel vocação humanista e solidária de nosso país, que em momentos tão complexos para o mundo, prestou assistência em 43 nações, no contexto desta pandemia, através de sua colaboração médica.

«A Assembleia Nacional do Poder Popular de Cuba ratifica o compromisso de continuar trabalhando, junto aos membros dos Parlamentos do mundo, no estabelecimento de uma ordem internacional democrática e justa, que responda ao reclame de paz, segurança, estabilidade, desenvolvimento e justiça social de todos os povos, e contribua para o pleno cumprimento da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Ao mesmo tempo, exige que os países desenvolvidos forneçam aos países em desenvolvimento a ajuda necessária que lhes permita fortalecer a sua capacidade científica e tecnológica, para avançar rumo a modalidades de consumo e produção mais sustentáveis», apontou.

«Os membros do Parlamento cubano» – acrescentou – «também defendemos a cooperação internacional como um caminho para enfrentar problemas globais, como as mudanças climáticas o terrorismo e as migrações, que quebrantam a paz. Com esse espírito, condenamos as transgressões da Carta e o quebrantamento do Direito Internacional, incluídas a ameaça do emprego da força contra Estados soberanos, as intervenções, a imposição de medidas unilaterais de coerção e as ações encaminhadas a provocar mudanças de regime, as quais atentam contra a manutenção da paz e a segurança internacionais».

Lazo Hernández ratificou o apoio à posição firme e enérgica do Governo de Cuba, que rechaça e condena todos os atos, métodos e práticas terroristas, em todas suas formas e manifestações.

Igualmente, referiu-se a como «a pandemia da Covid-19 evidencia a necessidade de prestar a mesma atenção aos problemas de sanidade e de saúde dos imigrantes». E acrescentou que Cuba está fortemente comprometida com uma migração segura, ordenada e regular. Igualmente, aspira a uma mudança na situação atual de desigualdade, inequidade e pobreza, a fim de oferecer uma solução duradoura à migração.

Referindo-se ao tema central da Conferência, o presidente do Parlamento cubano pôs ênfase em que os deputados da Assembleia Nacional ratificam os princípios de nossa política exterior, recolhidos na Constituição da República.

(Fonte: Granma)

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