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Exigem no mundo fechamento das bases militares estadunidenses

Bases militaresPARA o próximo dia 23 de fevereiro, coincidindo com o 115º aniversário da ocupação de uma parte do território de Guantánamo por uma base naval dos Estados Unidos, várias agrupações pacifistas planejam realizar um grande protesto, em nível mundial, para reclamar o fechamento desse enclave militar.

Com variadas iniciativas que compreendem a mobilização popular, mensagens nos meios alternativos da imprensa e, onde se permita utilizar os canais de informação tradicional, serão convocados concertos, atividades culturais ou qualquer outra modalidade para chamar a atenção sobre estes temas da opinião pública, principalmente do povo estadunidense.

Uma das ações será utilizar as redes sociais do Twitter, com mensagens claras, sob os hashtags: #ReturnGuantanamotoCubanow; #USOutofGuanatamo; #EEUUFueradeGuantanamo; #DevuelvanGuantanamoaCubaYa!; com inclusão na conta do presidente Donald Trump @POTUS

Isso faz parte dos acordos adotados na conferência celebrada na Universidade de Baltimore, no estado norte-americano de Maryland, entre 12 e 14 de janeiro último, a qual tratou do tema da necessidade de fechar os centros de operações bélicas dos EUA, situados em todo o mundo.

O evento foi organizado pela Coligação Contra as Bases Militares Estrangeiras Estadunidenses, sob o lema: «Que sejam fechadas todas as bases militares estadunidenses em outros países!».

A resolução final sobre o tema da base militar em Guantánamo, visualizada no site: http://noforeignbases.org/wp-content/uploads/2018/01/Resolution-on-Guantanamo.pdf, adverte: «…a Coligação Contra as Bases Militares Estrangeiras Estadunidenses faz um apelo unânime ao movimento global pela paz para organizar, em 23 de fevereiro de 2018, ações que peçam aos Estados Unidos retirarem imediatamente todas suas forças e pessoal da baía de Guantánamo e imediatamente declararem nulos ou não válidos TODOS os acordos que impedem o controle cubano da baía de Guantánamo».

O capítulo cubano do Comitê Internacional pela Paz, a Justiça e a Dignidade dos Povos publicou o boletim de 27 de janeiro, em espanhol e inglês, sobre estes temas, que já conta com a adesão de valiosos intelectuais e artistas, entre os que se encontra o Prêmio Nobel da Paz da Argentina Adolfo Pérez Esquivel.

Ainda, pediu a outras organizações do mundo reproduzir o documentário do realizador Hernando Calvo Ospina: Todo Guantánamo es Nuestro, traduzido a inúmeras línguas, para depois promover um debate a esse respeito.

O material audiovisual explica como a Base Naval em Guantánamo é foco permanente de ameaça, provocação e violação da soberania nacional cubana.

As atividades continuarão durante o ano todo, segundo divulga o site www.NoForeignBases.org, com acontecimentos importantes para 14 e 15 de abril, para lembrar o Dia da Terra (22 de abril) e para 1º de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores.

No mundo existem 860 bases militares estadunidenses em 144 países. Essas instalações foram criadas sob o pretexto de garantir a segurança frente aos grupos armados, para combater o narcotráfico e o tráfico de pessoas.

Realmente, foram muito efetivas para sufocar as tentativas de mudanças sociais em países que se afastem do capitalismo e dos interesses da Casa Branca. Hoje, nossos povos necessitam de uma mudança na visão política e hegemônica dos Estados Unidos para alcançar índices maiores de desenvolvimento humano. Enquanto se invista na guerra e não na paz, estamos perante o perigo latente de ter os meios para fazer desaparecer o planeta Terra em segundos.

(Granma)

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