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«Poupar, ser eficiente, dá sempre lucro»

Diaz Canel AsambleaMiguel Díaz-Canel Bermúdez manifestou-se durante sua intervenção na Comissão de Indústria, Construção e Energia, que prestou particular interesse ao cumprimento das medidas adotadas no país para enfrentar a complexa situação energética decorrente da perseguição dos Estados Unidos.

O presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, durante os debates na Comissão de Assuntos Econômicos, disse que há muito talento na Ilha e a capacidade de empreender. Photo: Estudio Revolución

«Diante da crise do combustível, a melhor resposta foi oferecida pelo povo, com solidariedade, compreensão, busca e fornecimento de soluções. O povo cresceu; mas devemos continuar a conscientizar, porque é assim que agimos com responsabilidade», afirmou na terça-feira, 17 de dezembro, o presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, ao falar na sessão de trabalho da Comissão da Indústria, Construção e Energia.

Em suas palavras, o presidente se referiu ao impacto, neste contexto, da intensificação do bloqueio econômico, da atitude cada vez mais agressiva do governo dos Estados Unidos, que, entre outras medidas, tentou impedir que o combustível chegasse a Cuba.

O presidente da República também reiterou três conceitos que devem prevalecer: o trabalho ideológico, embora dirigido pelo Partido, é patrimônio de todos; a responsabilidade dos quadros não é cumprir tarefas, mas direcionar processos -— isto é, analisar, implementar, propor, trocar ideias — as medidas de economia implementadas durante esta etapa devem ser mantidas.

«Economizar, ser eficiente, insistiu, sempre dá lucro». Díaz-Canel Bermúdez também questionou certas deficiências que não estão relacionadas ao bloqueio e a comportamentos inadequados, como o esbanjamento e o roubo de combustíveis, para citar apenas dois exemplos.

As diretrizes são claras: procurar nichos de eficiência em todos os processos, controlar melhor o combustível por meio das ferramentas criadas para ele, otimizar o transporte de cargas, usar mais cabotagem, melhorar os investimentos relacionados a fontes de energia renováveis ​​e também explorar ainda mais as possibilidades de trabalho à distância.

Segundo o chefe de Estado, «quem desperdiça não pensa em Cuba. E com esse debate público, temos que chegar às comunidades, às casas… Se continuarmos pensando como país, continuaremos vencendo».

O COMBUSTÍVEL NO VISUAL

Os deputados da Comissão da Indústria, Construções e Energia prestaram especial atenção ao cumprimento das medidas adotadas no país para enfrentar a situação energética, em uma sessão que contou também com a assistência dos vice-presidentes do Conselho de Ministros, Comandante da a Revolução Ramiro Valdés Menéndez, membro do Bureau Político, e Inés María Chapman Waugh.

Elaine Moreno Carnet, diretora geral do Escritório Nacional de Controle do Uso Racional de Energia, discutiu as medidas implementadas para o controle de energia elétrica e relatou que, com as 48.873 inspeções realizadas, foram detectadas 22.666 deficiências, localizadas em 14.061 serviços

Quanto às ações de enfrentamento ao roubo de combustíveis, afirmou que até outubro haviam sido realizadas 8.231 dessas ações, as quais registravam 208 irregularidades, com impacto econômico significativo.

Da mesma forma, enfatizou o trabalho realizado com a Organização dos Pioneiros José Martí, os Comitês de Defesa da Revolução, a Federação das Mulheres Cubanas e os conselhos populares para promover uma cultura de poupança.

Segundo Moreno Carnet, como resultado das medidas de economia implementadas, foi possível reduzir o consumo nos horários de ponta, de dia e noite, e se manteve a tendência de aumentar as vendas de combustível para particulares em centros de serviços.

No entanto, isso significava que ações que promovam o uso racional da energia deveriam ser intensificadas, principalmente no setor residencial; e no confronto com o roubo de combustível, ainda falta atenção por parte das administrações.

Em seguida, os deputados apresentaram as iniciativas locais empreendidas para superar o déficit de combustível, concordando com a necessidade de continuar produzindo e, acima de tudo, concordaram com a importância de manter as medidas de economia adotadas.

(Granma)

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