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Nós viemos com uma mensagem de diálogo e convocação

Canel religiososo usaO presidente dos Conselhos de Estado e Ministros, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, realizou uma agradável e construtiva reunião na quinta-feira, 27, de manhã, com empresários e líderes de diferentes organizações do setor agrícola norte-americano, organizado pela Coalizão Agrícola dos Estados Unidos para Cuba (Usacc) e a Associação Nacional de Departamentos Estaduais da Agricultura (Nasda).

Ao dar-lhes as boas-vindas na sede da Missão Cubana junto às Nações Unidas, o presidente descreveu este encontro como indispensável, com «um dos setores que mais defendeu as relações dos EUA com Cuba».

De fato, argumentou, é «o setor com o qual tivemos alguma possibilidade, muito limitada, de poder ter trocas econômicas e comerciais».

Díaz-Canel lembrou que «houve momentos em que importamos mais de 1,1 bilhão de dólares dos Estados Unidos em um ano, número que foi se reduzindo porque, com as limitações do bloqueio, temos que pagar em dinheiro e eles também limitam as quantias em que podemos fazê-lo».

Independentemente do acirramento desta política aberrante e das medidas contra Cuba que a nova administração dos Estados Unidos assumiu, «ainda estamos abertos ao diálogo», reiterou o presidente cubano.

Considerou que a razão pela qual houve um retrocesso no restabelecimento das relações «só tem a ver com os interesses de uma minoria que, aproveitando a política, tenta parar essas relações».

«Perante vocês queremos ratificar que chegamos com uma mensagem de diálogo. Não vamos fechar a qualquer momento a possibilidade de conversar, mas sempre com base no respeito, sem condicionamento e sem imposições».

O chefe de Estado comentou sobre a importância de expressar essas questões a empresários e líderes de organizações do setor agrícola dos EUA, «porque vocês têm estado permanentemente ativos no relacionamento com Cuba».

«Que o bloqueio seja levantado e que as medidas contra as relações entre nossos países sejam quebradas, também tem a ver com a atividade que vocês fazem, com a maneira em que vocês negociam ou mostram seu desacordo com essas restrições», disse.

«É muito importante que pessoas como vocês possam visitar Cuba, que possamos conversar, trocar, para que nossa realidade seja realmente conhecida e, a partir disso, possamos criar toda a força e a construção da unidade que nos permita acabar com o bloqueio».

(Granma)

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