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«Nós trazemos a voz de Cuba»

Canel CabañasPerto das 14h00, o presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, chegou, como alguém que visita uma grande família, à Missão de Cuba nas Nações Unidas, localizada na avenida Lexington.

«Quando a gente chega aqui a Nova York, para participar desta sessão da Assembleia das Nações Unidas, a primeira coisa a dizer é que muitas coisas acontecem em sua mente», disse.

Ele falou então — tendo como pano de fundo a imagem de um reflexivo Fidel no pódio das Nações Unidas em 1979 — das memórias das batalhas travadas aqui, guardadas em sua mente desde a infância em Cuba; e como mais tarde, sendo adultos, tivemos essas recordações com a presença de Fidel nas Nações Unidas, e depois com Raúl. Portanto, acredito que aqui também existe uma mistura de emoções».

Díaz-Canel declarou que «nós trazemos a voz de Cuba, que acima de tudo vem denunciar a política aberrante do bloqueio, uma política que já falhou, que continuará falhando. É o bloqueio que durou mais tempo na história da humanidade, que condenou gerações nascidas antes e depois da Revolução», denunciou.

«Com toda a nossa força, vamos ratificar essa denúncia no momento em que há um recuo nas relações com o governo dos Estados Unidos; quando há uma administração que voltou a retomar o discurso da Guerra Fria, que revitalizou a Doutrina Monroe, e que, portanto, é uma administração com a qual é difícil avançar numa relação entre iguais, buscando também uma relação civilizada, apesar das diferenças ideológicas. Nós também viemos trazer a mensagem de Cuba: de paz, solidariedade, desejos e aspirações para construir um mundo melhor».

Em suas palavras, marcadas pela emoção, Diaz-Canel não ignorou a vontade que encoraja os cubanos a «contribuir como um pequeno país, com nosso esforço modesto, na construção de um mundo melhor que temos a certeza de que é possível».

(Granma)

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