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Cuba condena ameaças e agressão econômica de EUA contra Venezuela

1Movimiento-de-Pases-No-AlCuba rechaçou hoje a ameaça militar, hostilidade e agressão econômica dos Estados Unidos contra Venezuela, durante a reunião ministerial do Movimento de Países Não Alinhados (Mnoal), nesta capital.

Consideramos as medidas coercitivas unilaterais, injustas e arbitrárias e a injerencia externa contra o processo bolivariano que ameaçam a paz e o diálogo entre venezuelanos, com propósitos desestabilizadores, denunciou o vice-chanceler cubano Abelardo Moreno.

O chefe da delegação cubana no XVIII encontro ministerial do Mnoal indicou que para essa organização é inaceitável a ameaça de intervenção militar ou de destruição contra qualquer de seus Estados membros.

Moreno denunciou que enquanto Cuba fortalece os laços de colaboração com o resto do mundo, o governo estadunidense recrudesce seu criminoso bloqueio econômico, comercial e financeiro contra seu país, incluída a dimensão extraterritorial, apontou.

Washington impôs novos obstáculos às limitadas possibilidades de seu empresariado para comerciar e investir em Cuba, e restrições adicionais às viagens de seus cidadãos, simultaneamente que emprega uma retórica contra Cuba digna da Guerra Fria, lamentou o diplomata.

O Mnoal continua sendo o principal foro de acordo dos países do Sur e, apesar do complexo palco internacional, mantém seu ativismo nos principais processos em curso nas diferentes sedes multilaterais, destacou o vice-ministro das Relações Exteriores.

A erradicação da fome, a pobreza e a exclusão social continuam como um repto, destacou Moreno, que assiste à reunião ministerial nesta capital, na costa do mar Caspio, que será sede da cúpula do Mnoal no próximo ano.

Não podemos nos permitir viver em um mundo onde 155 milhões de crianças menores de cinco anos sofrem atrasos no crescimento e milhares de milhões de pessoas são empurradas ao desemprego e a pobreza extrema, afirmou.

Enquanto a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável carece de meios de aplicativo por falta de vontade política e egoísmo dos países industrializados, as despesas militares globais superam 1,7 biliões de dólares que incluem a modernização de armas nucleares, destacou.

Assim, rechaçamos a manipulação, politizaçãon e dupla moral no tratamento dos direitos humanos, indicou o vice-chanceler cubano.

A maquinaria das Nações Unidas foi incapaz de promover e proteger a realização de todos os direitos humanos para todos, sobre a base do respeito e apego aos princípios de universalidade, imparcialidade, objetividade e não seletividade, observou Moreno.

Rechaçamos a utilização de conceitos como ‘soberania limitada’, ‘intervenção humanitária’, ‘guerra preventiva’ ou ‘responsabilidade de proteger’, pois podem servir a interesse mesquinhos de um país ou grupo de países, declarou o diplomata caribenho.

Isso pode ser empregue para violar a soberania e a integridade territorial, para apoderar dos recursos e mutilar a independência de nossos países, denunciou.

(Prensa Latina)

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