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Deputado cubano adverte sobre crescentes ataques à Venezuela

rolando-gomez3A comunidade internacional deve estar alerta ante a agressão que se orquestra hoje no mundo contra a Venezuela, afirmou o vice-presidente da comissão de Relações Internacionais do Parlamento cubano, Rolando González.

Quando se revisa a história, pode ser constatado que frente a cada transformação dos interesses predominantes sempre houve uma marcada reação. No contexto atual, sob a hegemonia do capitalismo e dos Estados Unidos, é relativamente fácil organizar este tipo de pressão, explicou o deputado à Prensa Latina.

González ressaltou que a Venezuela tem um projeto que defende e busca um ideal socialista; no entanto, não tem uma economia socialista, nem uma estrutura de governo classicamente socialista.

Simplesmente contam com um sistema político que tem começado a se transformar, proporcionando mais possibilidades ao povo de ter presença em diferentes órgãos de poder. E tem começado a redistribuir suas riquezas em função das maiorias e das necessidades dos países da região, acrescentou.

O parlamentar recordou que antes esse patrimônio ia parar nas mãos da burguesia venezuelana através da corrupção política, e aos interesses das grandes empresas petroleiras. ‘Essa realidade agora mudou, por isso que a Venezuela constitui uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos’.

Portanto – acrescentou -, qualquer ação nesse país sul-americano se apresentará como uma grande violação. Não há dúvidas de que Venezuela vive em um cenário bem complexo, mas corresponde aos próprios venezuelanos resolvê-lo. Não é trabalho nem da Organização de Estados Americanos (OEA), nem de Washington.

González destacou que, enquanto alguns têm levantado a bandeira da democracia, outros não a respeitaram; na Venezuela foram realizadas nos últimos 19 anos 24 eleições em diferentes momentos.

Atualmente estamos no caminho de definir, com o rumo da Revolução bolivariana, se adotamos um caminho realmente democrático e de transformação da realidade de nosso continente; ou nos retrocedem aos anos das ditaduras, que fazem parte da história da região, concluiu.

(Prensa Latina)

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