Centenas de estudantes, esportistas e trabalhadores efetuaram na noite da quarta-feira, 4 de outubro, uma vigília em homenagem às milhares de vítimas do terrorismo sofrido por Cuba durante mais de meio século.
O encontro teve lugar no Memorial José Martí da Praça da Revolução, e dele participaram, ainda, familiares dos mártires do atentado à aeronave da Cubana de Aviação, de 6 de outubro de 1976, frente às costas de Barbados.
«Ninguém nos obrigará a esquecer o passado que faz parte de nossa história. Exigimos justiça e que acabe a impunidade que tem acompanhado o crime nestes 40 anos», expressou ao proferir as palavras que começaram a vigília, Thalía Gattorno Espinosa, neta de Miguel Espinosa, co-piloto do avião CU 455.
“Cada vez que se fez uma convocatória para a vigília, eu me inscrevo como voluntário, porque demonstrar respeito pelas vítimas do terrorismo também é manter a memória”, disse ao jornal Granma Frank Javier Pérez Menéndez, estudante de 5º ano do Instituto Superior das Relações Internacionais.
(Granma)