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Protestos anticolonialistas esquentam visita de Obama a Porto Rico

Várias manifestações anticolonialistas esquentam hoje o ambiente em Porto Rico quando o presidente Barack Obama iniciará uma visita em busca de somar esforços a sua reeleição prévio às presidenciais de novembro de 2012.

A viagem oficial de Obama provocou expressões de condenação pela situação colonial à qual está submetida Porto Rico desde 1898, quando os Estados Unidos o invadiu, indicou uma nota da rede TeleSUR.

Autoridades locais prenderam nesta segunda-feira cinco jovens por subirem em postes do alambrado elétrico e colocarem bandeirolas com mensagens em inglês em exigência dos direitos do povo porto-riquenho a sua independência e pela libertação dos presos políticos, assinalou a agência de notícias multiestatal.

Também ontem foi detido o ativista Alberto de Jesús Mercado (Tito Kajak) por reclamar a Washington a liberdade do preso político Oscar López Rivera, que permanece atrás das grades há três décadas por lutar pela independência porto-riquenha, informou a polícia nesta capital.

Na opinião da sindicalista Isabel Rodríguez, a chegada do presidente estadunidense a esta a nação caribenha é propício para se fazer escutar os protestos deste povo.

“Eu acho que é o momento ideal para fazer a reivindicação, já que nós, ao sermos colônia, não temos nem voz nem voto no império, mas aqui, quando ele (Obama) chegar, é que podemos nos fazer escutar”, opinou Rodríguez.

Esta é a primeira viagem que um governante dos Estados Unidos faz desde a realizada por John F. Kennedy em 1961.

Como parte das atividades planificadas na agenda de Obama está uma reunião com simpatizantes do Partido Democrata com o objetivo de arrecadar fundos para esse agrupamento, que segundo estimativas, chegariam a um milhão de dólares.

(Prensa Latina)

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