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Para fortalecer a cultura cubana, vocês têm a palavra

cuba ministroi culturaAo longo do ano, em todo o país, e com a rubrica Vocês têm a palavra, serão realizadas diversas atividades em comemoração aos 60 anos das Palavras aos Intelectuais, discurso que o Comandante-em-chefe Fidel Castro proferiu em um encontro de três dias com um grupo de escritores e artistas na Biblioteca Nacional José Martí.

Os pormenores do programa que será apoiado por uma plataforma de comunicação foram dados a conhecer por Alpidio Alonso Grau, ministro da Cultura de Cuba, no mesmo centro onde se realizaram os primeiros intercâmbios em que se estabeleceu a política cultural da Revolução Cubana.

«Como uma verdadeira celebração da cultura cubana, está concebida esta celebração, da qual os jovens se apropriaram», explicou o ministro. «É um convite à troca e confrontação de ideias», afirmou.

O responsável pela Cultura expressou que tudo o que se conseguiu em matéria cultural em Cuba é fruto dessa política que nasce das Palavras aos Intelectuais e do vigor que mantêm as nossas tradições e lembrou que em meio de uma trincheira se construiu uma obra que defendeu a cultura e enriqueceu a espiritualidade do povo.

A Revolução e o socialismo cubano não poderiam ser compreendidos sem educação e cultura, centrais em nosso projeto socialista, comentou, e expressou o orgulho que se sente por aquela política cultural que nos trouxe até aqui.

No mesmo ano que se comemora o 60º aniversário das Palavras… se comemora também o 60º aniversário da União dos Escritores e Artistas de Cuba (Uneac) e o 35º da Associação Hermanos Saiz (AHS), e estaremos imersos, instituições e criadores, na realização de um grande plano de ações de cultura em todas as províncias do país e será uma oportunidade para dialogar de várias formas, com eventos, exposições, reedições de livros, propostas audiovisuais, convites ao diálogo em vários ambientes, declarou.

Para concluir, Alonso Grau ratificou «nosso compromisso com a continuidade da política cultural traçada por Fidel em suas Palavras aos intelectuais» e o apoio do Estado cubano à nossa cultura.

O ministro assegurou que se sabe o que representa a nossa cultura face às tentativas de recolonização lançadas contra o nosso povo e, afirmou, não se desconhecem os recursos milionários gastos para utilizar a cultura para fins subversivos contra a Revolução.

«Eles vão falhar e para isso contamos com o talento criativo e o empenho dos nossos intelectuais e artistas e com a seiva alimentadora da nossa cultura enraizada no povo», frisou.

Também estiveram presentes na entrevista coletiva Miguel Barnet, Presidente Honorário da Uneac; Luis Morlote, presidente da Uneac; Omar Valiño, diretor da Biblioteca Nacional José Martí; Abel Prieto Jiménez, presidente da Casa das Américas e José Ernesto Nováez, vice-presidente da AHS.

(Tirado de Granma)

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