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OMS alerta que 2021 pode ser mais difícil devido à Covid-19

covid- cienciaSegundo Mike Ryan, diretor executivo do Programa de Emergências de Saúde da OMS, a complexidade para 2021 é dada pela dinâmica de transmissão do SARS-COV-2, acrescentando que «a existência de uma vacina, mesmo altamente eficaz, não é garantia da eliminação ou erradicação de uma doença infecciosa»

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que o segundo ano da pandemia pode ser mais difícil que o primeiro, devido à forma como o coronavírus está se espalhando. Enquanto isso, a entidade pan-americana (OPAS) informou que oito países do continente informaram da presença da nova cepa do vírus detectada no Reino Unido e dois informaram a encontrada na África do Sul. Segundo Mike Ryan, diretor executivo do Programa de Emergências de Saúde da OMS, a complexidade para 2021 é dada pela dinâmica de transmissão do SARS-COV-2, acrescentando que «a existência de uma vacina, mesmo altamente eficaz, não é garantia da eliminação ou erradicação de uma doença infecciosa».

Especialistas da OMS alertaram sobre a alta probabilidade de que o patógeno virulento se tornasse endêmico, uma previsão que está sendo reforçada à luz do que foi aprendido desde que essas declarações foram feitas em maio passado.

Maria Van Kerkhove, diretora técnica da OMS para COVID-19, previu que «após os períodos de férias, em alguns países a situação pioraria». Seu colega Soumya Swaminathan, que é cientista-chefe da OMS, alertou que a imunidade de rebanho não poderá ser alcançada neste ano, apesar do fato de que vacinas contra o coronavírus já estão sendo administradas em vários países.

Nas Américas, onde até segunda-feira 40 milhões de pessoas contraíram a doença, 921.256 não sobreviveram. «Brasil, Canadá, Chile, Equador, Jamaica, México, Peru e Estados Unidos relataram a presença da cepa detectada no Reino Unido, enquanto os dois primeiros relataram também a descrita na África do Sul», disse à imprensa Sylvain Aldighieri, gerente de Incidentes para a Covid-19 da OPAS.

Carissa Etienne, da OPAS, observou que não há evidências, por enquanto, de que essas variantes afetem os pacientes de maneira diferente, mas sugerem que o vírus pode se espalhar mais facilmente, colocando em risco a resposta dos sistemas de saúde. O continente tem três dos dez países com mais casos no mundo: Estados Unidos, Brasil e a Argentina.

(Tirado de Granma)

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