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Fidel: outra batalha, outra vitória

FidelFidel sempre nos acostumou a travar batalhas e vencê-las. Sempre se adiantou, como grande estrategista, a todas as variáveis que se podem apresentar em um combate. Preparou as forças, concebeu os palcos, estudou o inimigo e sempre esteve à frente de sua tropa.

Hoje, de lá da rocha monolítica, extraída das raízes da Serra Maestra, enxerga o que se faz, o que resta por fazer, as imperfeições e a vitória.

Sabe, e assim advertiu, dos possíveis e reais comportamentos adversos daqueles que, ainda em meio da nova batalha, aproveitam-se de alguma falta de controle e assumem como seus o roubo, o desvio dos recursos, a revenda de produtos, como se para nada importasse o esforço gigante de dar a todos o que temos, seja muito ou pouco, mas honestamente conseguido.

Esse é o contexto da grande batalha que está travando nosso povo e sua liderança, a fim de vencer a pandemia do novo coronavírus e fazer do combate maior – a recuperação econômica do país – um objetivo possível de atingir se nós todos, de maneira unida, contribuímos com nosso grão de areia nessa cruzada colossal.

Na luta contra a Covid-19 não há um momento em que não esteja Fidel, seu conselho e advertência, sua estratégia, sua concepção sobre a guerra de todo o povo, também presente – muito presente – na situação atual. Porque a ofensiva de hoje é de todo o povo e à frente dela está Fidel.

Do próprio Programa do Moncada previu a formação de recursos humanos para garantir a saúde e a educação. Inclusive, foi mais além, e desde os primeiros meses, logo após o triunfo, já organizou e enviou à Argélia uma brigada médica cubana para oferecer ajuda a um povo que estava precisando dela.

Da Universidade de Havana tinha saído como advogado formado. Porém, quando se referia aos programas de saúde que se propunha fomentar, dava a impressão de ser um médico bem sabido.

Assim o concebeu e o levou à prática. Uns poucos exemplos – muito presentes no confronto à Covid-19 – o atestam: foi o criador do conceito do médico e enfermeira da família; estava convencido de que a ciência tinha que constituir parte da vida cotidiana deste país e, por isso ideou e liderou a formação dos polos científicos.

Trata-se de um projeto e uma definição que nada tem a ver com os modernos centros criados nos países capitalistas, a partir do conceito da medicina privada e de produzir insumos, inclusive remédios, somente para aqueles que tenham o dinheiro que custam. Paralelamente, a formação de recursos humanos para garantir os programas de saúde e a elaboração de conteúdos novos e revolucionários que hoje são um aval do desempenho de nossos médicos em qualquer lugar do mundo, constitui uma parte do pensamento de Fidel, o qual, em muitas ocasiões, expressou que não seriam demais, caso se formassem muitos.

Hoje, quando dezenas de milhares deles oferecem solidariedade, saúde e humanismo em mais de 60 nações, o agradecimento a Fidel e o reconhecimento a Cuba aparece até nas mais intrincadas comunidades, ou em grupos de população que nem sequer conhecem a língua espanhola.

Trata-se da nação que envia seus filhos a oferecer saúde e vida, em troca de nada. Não importa, em nenhum caso, a afiliação política ou a fé religiosa do doente. São seres humanos e a eles vai encaminhada toda ação altruísta desse grande exército de batas brancas.

Fidel concebeu o Contingente Henry Reeve e advertiu a sua importância perante pandemias e desastres naturais. Depois, vieram as provas difíceis que deram a razão ao Comandante: terremotos no Paquistao, Haiti e outros países; o Ébola em nações da África sofrida, e, finalmente, a Covid-19, vírus letal que em poucos meses tornou vulnerável um mundo que já perdeu mais de meio milhão dos seus filhos.

Se muitos deles não faleceram, se milhares foram devolvidos à vida depois do contágio, a medicina e a solidariedade cubana contribuíram para essa vitória, que também deve ser agradecida a Fidel.

Sem Cuba pedir, e em meio da campanha mais feroz contra esses colaboradores, por parte do governo de Donald Trump e os mercenários aos que pagam, são muitos, e de muitos variados países, os que estão pedindo lhes seja atribuído o Prêmio Nobel da Paz.

A partir de diferentes correntes políticas, variadas línguas e diferentes culturas, argumenta-se que esses profissionais da saúde são credores do reconhecimento internacional.

Também Fidel está à frente desse contingente médico e a ele vai encaminhada a gratidão daqueles que recebem a solidariedade cubana.

A pandemia da Covid-19 impõe outra batalha que Fidel vai vencendo. A articulação nacional contra a doença, as capacidades do país para contorná-la sem os saldos fatais de outras terras, resulta do pensamento do Comandante-em-chefe tornado realidade, materializado na continuidade que lidera o presidente da República, Miguel Díaz-Canel, sob o guia inteligente do general-de-exército Raúl Castro Ruz, quem ao mesmo tempo deposita nele toda a confiança e a segurança.

Neste dia 13 de agosto, no 94o aniversário natalício do Comandante-em-chefe, a partir da rocha monolítica que guarda seus restos em seu Santiago querido, suas grandes batalhas e suas vitórias continuarão sendo referência obrigada para um povo que, por convicção se propôs construir seu próprio destino; o mesmo que ele nos traçou e vamos defender sempre.

(Fonte: Granma)

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