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«Vamos trabalhar o mais rápido possível na recuperação»

tormenta reconstruccionA tempestade tropical Laura entrou na terra cubana, no domingo, 23 de agosto, a leste de Baconao, em Santiago de Cuba, entrou pela segunda vez ao território nacional pelas proximidades de Punta La Capitana, em San Cristóbal, província de Artemisa, atravessou a região ocidental do país a leste de Pinar del Río e saiu ao mar perto de Puerto Esperanza, no município de Vinales, nesta última província

O presidente da República de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, convocou na tarde de 24 de agosto a trabalhar o mais rápido possível na recuperação dos danos provocados pela tempestade tropical Laura no país, para evitar que essas afetações se acrescentem às que já temos acumuladas, provocadas por eventos meteorológicos anteriores.

Ao liderar uma reunião do Órgão Econômico-Social do Conselho de Defesa Nacional, onde avaliou com governadores e ministros os prejuízos preliminares, nas províncias desde Mayabeque até Guantánamo, e os preparativos dos territórios ocidentais para enfrentar os danos, o chefe de Estado definiu que a filosofia é terminar com essas afetações, «para que não continuem se contabilizando e possamos resolvê-las rapidamente, tal como fizemos com o tornado em Havana».

«Vamos resolvê-las», indicou, «e continuamos trabalhando com a estratégia que temos, para continuar recuperando-nos de outras afetações, que estas não fiquem no tempo, prevalecendo e fazendo parte da conta».

«/Para isso existem condições», garantiu o presidente, «porque os recursos estão na maioria dos territórios. As demais questões que forem precisas, o ministério da Economia e Planejamento vai ir dispondo daquilo que seja necessário nesta situação», precisou.

Após receber uma explicação por parte das autoridades de cada uma das províncias do leste, do centro e também de Matanzas e Mayabeque, Díaz-Canel considerou que «até agora não temos as afetações que esperávamos, por causa da envergadura da tempestade que avançava, sobretudo com as chuvas intensas, mas também porque a tempestade se deslocou um pouco mais ao sul do que tinha sido previsto nos modelos iniciais».

«Mas há afetações que temos que atender, fundamentalmente no serviço elétrico, que causam muita incomodidade, porque na mesma medida em que demoramos para restabelecê-lo, então também se afeta o fornecimento de água e todo um grupo de serviços», apontou.

Fazendo umas contas rápidas, o presidente da República referiu que «temos mais de mil moradias afetadas. É pouco em comparação com outros fenômenos», valorizou, «mas têm que ser recuperadas de maneira imediata, sobretudo as que foram destruídas totalmente, que demoram mais tempo».

«Mas algo bom é que aconteceu menos do que esperávamos», comentou, «e trouxe água para alguns locais do país que tinham uma situação complexa com a seca».

Na reunião liderada pelo primeiro-ministro, Manuel Marrero Cruz, e que contou também com a participação do vice-presidente da República, Salvador Valdés Mesa, foram examinadas as medidas adotadas pelas províncias de Havana, Artemisa e Pinar del Río, bem como pelo município especial Isla de la Juventud, para proteger a população e os recursos da economia.

Segundo precisou o chefe do Estado Major Nacional da Defesa Civil, general-de-divisão Ramón Pardo Guerra, até o momento da reunião tinham sido evacuadas mais de 316 mil pessoas, a maioria para casas de parentes e vizinhos. As afetações estão concentradas, nas moradias, fundamentalmente nos telhados, nas linhas elétricas, com mais de 360 circitos interrompidos em todo o país; e na agricultura, fundamentalmente em plantios de banana, na zona leste da Ilha.

Setores como o transporte, a indústria, as telecomunicações, o comércio interior e o turismo não sofreram danos de magnitude. Por outro lado, o Instituto Nacional dos Recursos Hidráulicos confirmou que as chuvas foram muito positivas e se conseguiu recuperar 12% da média do mês, com os maiores acumulados em Santiago de Cuba e Guantánamo.

(Fonte: Granma)

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