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Beisebol cubano: desenvolvimento acima de tudo, mas não a todo o custo

base basllDesde sábado, 1º de agosto, os jogadores de beisebol estão de volta no campo. Conforme declarado no plano de medidas do movimento esportivo, os times que devem participar do 60º Campeonato Nacional, que começa em 12 de setembro, começaram a sua preparação nos campos de jogo.

Do retorno aos estádios e da elegibilidade dos jogadores para a campanha cubana, Ernesto Reinoso, diretor nacional de beisebol, conversou com Granma Internacional. «O retorno exige a máxima responsabilidade por parte dos diretores, treinadores e jogadores, no cumprimento das indicações para esta etapa de recuperação pós-Covid-19».

Afirmou que foram criadas as condições higiênico-sanitárias, «como a limpeza dos utensílios e superfícies, em academias e bancos; as tríades médicas foram treinadas e instruídas (médico, psicólogo e fisioterapeuta)». Especificou que, embora o número final de jogadores já esteja autorizado a ir ao gramado a partir de sábado, alguns o farão mais em breve, como o time Industriales, enquanto o Las Tunas espera ter tudo pronto, após o reparo da drenagem do local da competição.

«Foram embelezados os jardins, os colchões das cercas, as áreas do público e foram feitos trabalhos para melhorar a terra dos estádios», afirmou.

Atletas e grupos de gestão desenvolveram processos de treinamento em suas casas, portanto, quando chegarem ao campo, será necessário medir as diferentes capacidades que compõem a aptidão esportiva para enfrentar uma campanha de 75 desafios em sua fase inicial, além de outros 45 jogos na prorrogação, para os que ocuparem as seis primeiras colocações. «A partir do dia 17, as equipes começarão a se formar e, nessa data, serão conhecidos os nomes dos jogadores das de Guantánamo e Santiago de Cuba. No entanto, a lista de 34 jogadores por esquadrão será oficializada no Congresso Técnico do 60º Campeonato Nacional, marcado para os primeiros dias de setembro», afirmou Reinoso.

Com relação ao retorno dos jogadores com contratos profissionais em ligas suspensas pela pandemia e como vai agir a Diretoria Nacional em resposta a esses pedidos com times do 60º Campeonato Nacional, Reinoso disse: «A primeira coisa é que esse jogador obtenha legalmente sua atualização de imigração, de acordo com as normas de nosso país, que já alguns alcançaram, como Yadir Drake, de Matanzas, e Ruben Paz, de Las Tunas; e a segunda, que a província o aceite». Em outras palavras, um território pode ter concebido um projeto que não o inclui, por mais profissional que seja esse jogador».

Se não for aceito, pode fazer parte de outro time?

«Se ele aceitar, sim. No Campeonato passado, o jogador de Cienfuegos, Erisbel Arruebarruena, voltou, vestindo as cores do time Matanzas».

Hoje, alguns têm contratos com ligas de inverno (a Liga do Pacífico no México, para citar uma), e é por isso que, se incluídos no próximo campeonato nacional, eles abandonariam o campeonato para se juntar a referida liga. Poderia, no final desse outro compromisso em dezembro, retornar à final do campeonato cubano?

«Estamos estudando isso e deve ser regulamentado para nosso campeonato, porque a primeira coisa é que as ligas devem ser respeitadas, não acho que exista uma que permita que um atleta jogue 20 ou 30 jogos, cumpra outra obrigação e volte a jogar na final. São questões que valorizamos, já que nosso beisebol não está fechado para nenhum de seus jogadores, treinados em nossas estruturas de desenvolvimento, mas com base em uma política; Procuramos melhorar nosso esporte, acima de custo, mas não a todo custo», afirmou.

(Fonte: Granma)

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