Embora o cansaço da longa viagem que empreenderam do Kuweit talvez pudesse minguar em seus rostos a excitação do retorno, e a hora não permitisse a esta edição refletir as emoções retratadas, duas coisas: o orgulho pelo dever cumprido e a felicidade do patriota que volta ao lar, certamente ocuparam a chegada a Cuba, na madrugada da sexta-feira, 7 de agosto, dos colaboradores da Saúde que ajudaram a enfrentar a Covid-19 nesse distante país árabe.
O branco puro das batas dos médicos distinguiu o veu noturno das primeiras horas da data, quando os 152 elementos do contingente internacionalista Henry Reeve desceram do avião ao solo da Pátria, para serem recebidos como heróis, após assistir a 758 pacientes contagiados com a pandemia e salvar da morte a 189 deles.
Alto prestígio o dessa brigada grande, cujo valor se eleva ainda mais na maioria feminina que a integra (110 mulheres), resposta contundente aos difamadores, que negam sua clara emancipação, e cobrem os olhos para não ver estas lições que dão ao mundo as herdeiras da imortal Vilma Espín, criadora da organização que vai completar 60 anos brevemente.
Com a pujança de tais heroínas, a brigada composta por 88 licenciadas em enfermagem, 58 especialistas em Medicina Geral Integral, duas em Cuidados Intensivos, uma em cuidados intensivos pediátricos e três professores de inglês; desde 5 de junho passado, trabalhou em um hospital de campanha de 254 leitos, no qual o atendimento da solidariedade cubana fez recuar a passagem da morte.
EM NÚMEROS, BRIGADAS HENRY REEVE
– 45 brigadas em vários países
– 39 delas ainda prestam serviços
– 2.626 colaboradores as integraram
– 1.327 em áreas de maior perigo
– 1.044 permanecem em zonas vermelhas
– 125 em locais de isolamento
– 29.606 pacientes atendidos
– 8.977 vidas salvas
(Fonte: Minsap)