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Seguindo os passos da inocência

estudiantes medicinaA dor e a injustiça daquele novembro foram tão grandes que nem a passagem do tempo é capaz de apagá-las e mesmo as novas gerações continuam a se revoltar contra a ignomínia.

A cada ano, estudantes das ciências médicas desfilam trás os passos da inocência daqueles oito jovens cubanos, mortos pelos voluntários espanhóis em 27 de novembro e 1871, há 148 anos atrás.

As oferendas florais do general-de-exército Raúl Castro Ruz, primeiro secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, e Miguel Díaz-Canel Bermúdez, presidente da República, foram depositadas nesta quarta-feira, 27, diante do monumento localizado na esplanada de La Punta.

Representando os milhares de jovens que se reuniram nos degraus da Universidade de Havana, local que marca o início da peregrinação, Adriana Arias Tornés disse que os jovens cubanos marcham com o imperecível compromisso de nunca esquecer. O estudante de odontologia do quarto ano evocou Fermín Valdés Domínguez, para Cuba repetir com o amigo de Martí: «De joelhos no túmulo de meus irmãos mortos, escrevo na terra que esse epitáfio os mantém inocentes».

Acrescentou que merecem uma homenagem àqueles que o ódio ceifou a vida, quebrou seus projetos e ilusões quando seus sonhos estavam apenas começando a nascer nas salas de aula da universidade. A homenagem incluiu também cinco membros da sociedade Abakuá, que no mesmo dia tentaram resgatar os estudantes de medicina da morte e também foram vítimas do mesmo crime do colonialismo espanhol.

A peregrinação foi encabeçada por Susely Morfa, primeira secretária do Comitê Nacional da União dos Jovens Comunistas; por David Lahera, funcionário do Comitê Central do Partido, e por José Ramón Saborido, ministro do Ensino Superior, bem como pelas autoridades do Partido e do Governo na capital.

(Granma)

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