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Evo Morales é recebido por Raúl e Díaz-Canel a caminho de Nova York

raul canel evoO primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, Raúl Castro e o presidente dos Conselhos de Estado e Ministros, Miguel Díaz-Canel, receberam o presidente da Bolívia, Evo Morales, nas horas noturnas deste domingo, em trânsito por Havana até Nova York, onde participará do segmento de alto nível da 74ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, conforme relatado pela conta do Twitter da Presidência cubana na madrugada.

O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, também chegou a Nova York no sábado, à frente da delegação que participará da Assembleia Geral da ONU, segundo o site do Cubaminrex.

A delegação cubana também é composta pela vice-ministra das Relações Exteriores, Anayansi Rodríguez Camejo, o diretor-geral para os Estados Unidos, Carlos Fernández de Cossío, a representante permanente suplente e encarregada de negócios a.i de Cuba perante as Nações Unidas, Ana Silvia Rodríguez Abascal e outros funcionários do Ministério das Relações Exteriores e da Missão Permanente da Ilha na ONU.

Embora a nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores de Cuba não o especifique, é provável que a delegação denuncie, nas Nações Unidas, a expulsão injusta pelo governo dos EUA de dois membros da missão diplomática de Cuba na Organização das Nações Unidas, por supostamente «ter realizado atividades contra a segurança nacional dos Estados Unidos».

Além disso, a porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Morgan Ortagus, confirmou em sua conta no Twitter que o corpo diplomático cubano na ONU deve permanecer em Manhattan, Nova York, onde fica a sede da agência.

O ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez Parrilla, de sua conta no Twitter, expressou a firme rejeição de Cuba à acusação caluniosa e medida injustificada, que faz parte da escalada agressiva dos últimos meses contra a Ilha.

«Rejeito categoricamente a expulsão injustificada de dois funcionários da Missão Permanente de Cuba na ONU e o aperto da restrição do movimento a diplomatas e famílias. A imputação de que eles executaram atos incompatíveis com seu status diplomático é vulgar».

Bruno Rodríguez Parrilla alertou que a expulsão dos dois diplomatas da Missão Cubana na ONU e o aumento da restrição de movimentos para o resto têm o objetivo de provocar uma escalada diplomática que leve ao fechamento de embaixadas bilaterais, endurecendo ainda mais o bloqueio e criar tensões entre os dois países.

A expulsão dos diplomatas cubanos ocorre no âmbito da Assembleia Geral da ONU, que reúne chefes de Estado e ministros das Relações Exteriores de todo o mundo.

(Granma)

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