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Twitter suspende conta do jornal Granma e outras mídias em Cuba

twitterO Twitter suspendeu a conta do jornal Granma nessa rede social na quarta-feira, 11 de setembro, à tarde. O incidente ocorreu exatamente quando começaríamos a compartilhar com nossos 166 mil seguidores, as medidas do governo revolucionário para mitigar os efeitos da atual situação energética de Cuba, devido à pressão dos Estados Unidos e seu interesse intervencionista em gerar mudanças políticas na Ilha.

A notificação de suspensão não indica o motivo pelo qual a conta @Granma_Digital foi desativada e, embora tenham sido feitos esforços para reativá-la, nenhuma ação foi bem-sucedida. Editores e administradores de várias mídias em Cuba, como Cubadebate, Mesa Redonda, Canal Caribe e Rádio Rebelde, também denunciaram no Facebook e em outros canais de comunicação a suspensão de suas contas no Twitter sem nenhuma causa. Em 2018, o governo dos Estados Unidos anunciou a criação de uma Força-Tarefa para a Internet. Foi convocada pelo Departamento de Estado com o objetivo de «promover o livre fluxo de informações em Cuba», diz um comunicado divulgado em seu site oficial.

Por meio dessa Força, examinam e financiam projetos de subversão política pela Internet, sob o pretexto de ajudar a expandir o acesso à rede global em Cuba e à mídia inimiga da Revolução Cubana. O Twitter é um serviço de microblog sediado nos Estados Unidos. Importantes mídias políticas e tecnológicas destacam o valor dessa plataforma para fazer política.

Sabe-se também que, desde 2018 em Cuba, o uso do twitter por importantes funcionários do governo tem sido intensificado, liderado pelo presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, Miguel Díaz-Canel, que enfatizou que essa rede social é um importante canal de comunicação com o povo de Cuba e com a comunidade internacional.

A suspensão de nossa conta ocorreu quando o presidente se dirigia ao povo de Cuba por meio do programa de televisão Mesa Redonda. Essa intervenção do presidente seria seguida por Granma em todas as suas plataformas, como anunciamos. Pedimos desculpas à nossa comunidade de leitores, que pode continuar consumindo o conteúdo do jornal em seis idiomas através do site, edições em papel e pdf e páginas oficiais no Facebook, bem como através da conta do Instagram, spreaker e YouTube em espanhol.

(Granma)

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