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Praça Fidel Castro no Vietnã eterniza amizade entre os dois países

Vietnam-Plaza-Fidel-CastroForjada em tempos de guerra e de paz, a amizade entre Vietnã e Cuba instalou hoje um novo símbolo ao ficar inaugurada na central cidade de Dong Tem uma praça que leva o nome de Fidel Castro.

Altos dirigentes dos dois países também colocaram ali um busto em bronze de quem provavelmente foi a figura internacional que mais contribuiu às últimas lutas da nação indochina pela independência e a reunificação.

Fidel Castro sentiu uma enorme admiração e carinho por este povo e um grande respeito pelo presidente Ho Chi Minh, disse o primeiro vice-presidente de Cuba, Salvador Valdés, no ato de inauguração.

Esta praça é um monumento à fraternidade entre os dois países e uma reafirmação da vontade comum de fortalecer nossas relações políticas, econômicas e de cooperação, disse o também membro do Buró Político do Partido Comunista de Cuba (PCC).

O presidente do Comitê Popular (governo) da província, Nguyen Duc Chinh, realçou que a explanada fica aberta justo aos 45 anos do passo de Fidel Castro por Quang Tri (sua capital é Dong Tem), a primeira linha de fogo nos combates pela independência.

Por sua vez, a membro do Buró Político do Partido Comunista do Vietnã (PCV) e presidenta da Associação de Amizade Vietnã-Cuba, Truong Thi Mai, salientou que ainda que o panorama visto por Fidel é muito diferente ao atual, os sentimentos dos vietnamitas para o povo cubano e seus líderes se mantêm inalteráveis.

Durante sua visita em setembro de 1973, o então premiê cubano converteu-se no primeiro e único estadista que durante os tempos da guerra cruzou o Paralelo 17 e esteve em Quang Tri, ainda sob a ameaça dos bombardeios estadunidenses.

Convidado especialmente pela ocasião, Valdés esteve no dia anterior na limítrofe província de Quang Binh e cruzou o rio Ben Hai, que até 1975 marcou a fronteira entre as porções Norte e Sul do Vietnã.

Acompanharam-no o vice-ministro primeiro das Relações Exteriores, Marcelino Medina; o diretor da Ásia e Oceania da chancelaria, Alberto Blanco; a embaixadora Lianys Torres, e altos dirigentes do PCV e daqueles dois territórios.

Além de visitar palcos de guerra onde esteve o Comandante em Chefe, o primeiro vice-presidente cubano percorreu o Hospital Amizade-Vietnã-Cuba, que por iniciativa de Fidel funciona desde 1981 em Dong Hoi, a capital de Quang Binh. Atualmente ali trabalham quatro médicos da ilha.

Antes, na quinta-feira 14, realizou visitas de cortesia ao secretário geral do PCV, Nguyen Phu Trong; ao presidente Tran Dai Quang; ao premiê Nguyen Xuan Phuc; e à titular da Assembleia Nacional, Nguyen Thi Kim Ngan.

Também depositou oferendas florais ante o Monumento aos Mártires e o Mausoléu a Ho Chi Minh, e sustentou conversas oficiais com Truong Hoa Binh, vice-primeiro ministro permanente e membro do Buró Político do PCV.

Em todos os encontros os anfitriões realçaram que a visita de Fidel em 1973 marcou uma meta nas instâncias relações de fraternidade e cooperação entre os dois países.

Valdés conclui hoje sua visita ao Vietnã, terça parada de uma visita a Ásia que antes o levou a China e a República Popular Democrática da Coreia.

(Prensa Latina)

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