Notícias »

Díaz-Canel liderou encontro de trabalho com Conselhos Governamentais e Organizações Superiores de Gestão de Negócios

Diaz con EmpresariosO presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, conduziu no sábado, 25 de agosto, uma importante reunião de trabalho com os membros dos Conselhos de Governo e das Organizações Superiores de Gestão Empresarial, na qual examinaram, entre outras questões, o comportamento estimado da economia cubana para o restante do ano e as diretrizes que irão reger o Plano de 2019, assuntos em que o setor empresarial desempenha um papel decisivo.

Na reunião, que também foi presidida pelo segundo secretário do Partido Comunista de Cuba, José Ramón Machado Ventura, e com a participação de vice-presidentes do Conselho de Estado e de Ministros, ministros e membros do secretariado do Comitê Central, foi destacado o papel fundamental dos Conselhos de Governo na melhoria do sistema empresarial cubano, através da constituição de órgãos de gestão coletiva que representam os interesses do Estado no controle da gestão empresarial estatal.

Durante o primeiro ponto da agenda, o ministro da Economia e Planejamento, Alejandro Gil Fernandez, referiu-se à execução do Plano 2018, que mantém uma situação tensa quando as receitas planejadas não foram obtidas, com o consequente impacto na chegada das matérias-primas, equipamentos e suprimentos; ao que se adiciona o dano causado por vários eventos climáticos no período.

Essa situação, anunciada pelo presidente cubano na última sessão da Assembleia Nacional do Poder Popular, forçou à adoção, no segundo semestre, de medidas adicionais de controle nos principais itens do Plano de 2018, com o objetivo de ter maior precisão nas decisões sobre o tema das importações e outras despesas em divisas.

Reiterou-se que não se pode renunciar ao cumprimento dos principais objetivos expressos no Plano 2018, especialmente aqueles relacionados à garantia de serviços básicos à população e ao desenvolvimento do país. Da mesma forma, crescem os esforços para terminar o ano sem déficit. Para tanto, o trabalho foi direcionado para o controle rigoroso e o uso racional dos recursos.

Na preparação do Plano para 2019 teve-se em conta bases sólidas e realizáveis, pelo qual foi qualificado como realista e possível de cumprir. Tudo isso sem parar, tanto quanto possível, os programas de desenvolvimento implementados pelo país.

Em outro ponto, Marino Murillo Jorge, chefe da Comissão de Implementação e Desenvolvimento, explicou os estudos que foram feitos como parte do processo de reorganização monetária, sua importância para a economia e o papel que o setor empresarial deve desempenhar nela.

Os dois últimos tópicos foram dedicados às principais deficiências que atualmente surgem na aplicação da política de promoção de líderes e diretivos, sobretudo em pontos-chave, como a escolha e o comportamento ético.

Ao fazer as conclusões, o presidente cubano compartilhou um conjunto de conceitos que devem reger o trabalho do governo. Entre eles, apontou a sistematização de amplos espaços para o debate de questões econômicas que privilegiem a inteligência coletiva; o fortalecimento do papel dos Conselhos Governamentais no trabalho com os OSDEs; os aspectos estratégicos do investimento estrangeiro para o desenvolvimento do país; e a estreita e direta relação entre o nível central e as províncias.

Também mencionou a necessidade da constante preparação, com ousadia e inteligência, sempre para as piores situações; o planejamento preciso de todos os recursos disponíveis para o país; o uso da ciência como um meio essencial para resolver problemas; bem como a combatividade diante das dificuldades e não ficar passivos.

Díaz-Canel também se referiu à sensibilidade que os líderes devem ter diante dos problemas da população, o exemplo pessoal de cada um deles, a exigência de resolver aquilo mal feito, o vínculo constante e necessário dos chefes com a base e a cultura do detalhe para que o ambiente dos locais de trabalho inspire a vontade de trabalhar.

O presidente insistiu que os principais diretivos devem estar presentes nos lugares onde os problemas são mais complexos, não pode haver espaço para o silêncio administrativo e as propostas da população devem ser respondidas.

«O que nos cabe agora, disse, é começar a trabalhar. Tarefas importantes estão surgindo como parte do progresso de atualizar nosso modelo econômico e social, que requer preparação, rigor e responsabilidade».

«Podemos não ter recursos materiais, mas o que nunca pode estar faltando é a moralidade», concluiu o presidente.

(Granma)

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios são marcados. *

*