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Cuba chegou, há 20 anos, à Guatemala com seu apoio

medicos guatemala«EM cada colaborador cubano da Saúde está a honra de todo um povo, que corajosamente resiste um bloqueio genocida pela parte dos Estados Unidos. Em todos os cubanos estão presentes as palavras de José Martí e aquele pensamento que Fidel nos ensinou com fidalguia: «Toda a glória do mundo cabe em um grão de milho». Hoje, nossa glória é apoiar o povo da Guatemala e aí estaremos até o fim».

Assim expressou o embaixador cubano nessa nação, Carlos Céspedes Piedra, destacando através do site Cubadebate o abnegado trabalho que os médicos da Ilha maior das Antilhas realizam com os afetados pela erupção do Vulcão de Fogo, em 3 de junho passado, na localidade de Escuintla.

E quando são escutadas essas palavras, a evocação de Fidel é imprescindível, irrenunciável, porque é o artífice desta obra, uma das mais humanas da nossa Revolução, cuja expressão de altruísmo se torna realidade hoje perante a dor das terras guatemaltecas.

A fúria do vulcão não termina e, segundo o Instituto Nacional de Sismologia, continuava registrando, até 9 de junho, nove explosões por hora. Mas tampouco a brigada médica cubana e o grupo desdobrado nesse território mais afetado desistem do seu trabalho, pois realizou uma sessão de pesquisa ativa na escola oficial urbana mista tipo federação «José Martí», tornada albergue para o atendimento dos prejudicados.

O coordenador do grupo no território, Relmar Quintana Martínez, comentou à PL que « todos pesquisamos com o propósito de controlá-los e perante qualquer emergência agir rapidamente. Existe uma população de avançada idade, crianças e idosos, estes são mais vulneráveis às doenças respiratórias e gastrointestinais», asseverou.

A própria fonte constatou que nossos colaboradores permanecem lá desde o começo da tragédia e fazem turnos de 12 horas, toda a madrugada, quando os médicos voluntários se retiram e aumentam os riscos. Ao dia seguinte se incorporam nas tarefas dos hospitais. Soube-se, também, que Cuba pôs toda sua brigada médica à disposição do governo guatemalteco, desdobrada em 16 dos 22 departamentos do país e com duas décadas de ininterrupta presença nesta terra.

Prensa Latina destacou, durante uma entrevista ao ministro guatemalteco da Saúde, Céspedes e ao coordenador nacional da brigada médica, Yuri Batista, que as autoridades receberam uma lista completa dos recursos humanos e suas especialidades. Batista precisou que no total, são 431 trabalhadores da saúde, desdobrados em 16 dos 22 departamentos do país. Deles, há 245 médicos e 136 enfermeiras. Particularmente, 39 colaboradores integram a Brigada Henry Reeve, especializada em situações de desastres, constituída em 19 de setembro de 2005, devido à iniciativa do líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro.

A maioria dos cooperantes cumpre atualmente na terra guatemalteca sua segunda ou terceira missão médica, pois constituem uma força altamente qualificada e permanecem em comunidades onde anterior à sua chegada não existia acesso à saúde. Logo que conheceram o elevado número de afetados, os 26 colaboradores cubanos, localizados em Escuintla, um dos departamentos mais prejudicados, foram imediatamente oferecer seus serviços voluntariamente, nos albergues habilitados.

Fiama Roxana Dardoy, assistente social guatemalteca, contou à PL que a ajuda dos cubanos é grande, já que deveram acolher, em um abrir e fechar de olhos, mais de 200 famílias. «Agradecemos-lhe muito, permaneceram todo o dia e a madrugada atendendo crianças, mulheres, idosos e sempre de uma forma humana, caritativa e paciente», destacou. Por outro lado, Yessenia Peralta, bombeira voluntária, disse contar em todo momento com a brigada médica da Ilha para controlar o aumento de surtos de diarreias, doenças da pele e respiratórias.

Estas páginas nos fazem evocar, mais uma vez, a eterna presença do Comandante-em-chefe, quando em 2005, durante a constituição do destacamento Henry Reeve, expressou: « Para frente, generosos defensores da saúde e da vida, vencedores da dor e da morte! ».

 

(Granma)

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