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Lula adverte: não vou baixar a cabeça

lula-da-silvaO ex-presidente de Brasil Luiz Inácio Lula da Silva advertiu seus perseguidores que não baixará a cabeça e, pelo contrário, continuará defendendo seu legítimo direito a concordar como candidato às próximas eleições.

Levantem quantas infâmias queiram, contem as mentiras que desejem, mas para retirar da disputa eleitoral vão ter que violar a Constituição, sublinhou o ex-presidente ao encerrar o ato pelo 38 aniversário da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT).

Em um discurso no qual ponderou o significado do PT na história de Brasil, Lula acusou a setores da Polícia Federal e do Ministério Público e ao juiz Sérgio Moro de mentir para o condenar em ‘um julgamento, que é político’, considerou.

Eu não estou acima da lei, mas sim da mentira, afirmou dantes de comentar que hoje em Brasil há só uma unanimidade e é que nem os partidos políticos, nem os meios querem que ele dispute a eleição, pois sabem que de ser candidato sobraria só uma vaga para o segundo turno, com perspectivas de ganhar no primeiro.

O líder histórico do PT aludiu também ao fato que o presidente Michel Temer resolva mudar repentinamente uma proposta com 80 por cento de reprovação, como a reforma do sistema previdenciário, por outra com 80 por cento de aceitação como colocar às Forças Armadas nas ruas para controlar a violência.

Afirmou que essa é uma manobra eleitoreira do atual inquilino do Palácio de Planalto e citou uma frase -’histórica’, sustentou- do pré- candidato presidencial Jair Bolsonaro, que no dia 21/02 advertiu a Temer que já ele ‘roubou tudo neste país, mas não me vai roubar nem meu discurso, nem meus votos’.

Fez questão de que se decidem cumprir a condenação que lhe foi imposta injustamente ‘poderão prender mal minha carne carcomida, mas não minhas ideias, meus sonhos, nem a esperança’ dos milhões de Lula existentes no Brasil, e reafirmou que ‘não vou fugir, nem me vou suicidar; vou permanecer aqui’.

Por sua vez, a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, manifestou que o desta noite em São Paulo era um ato de resistência, de denúncia e de luta, mas também de desagravo a Lula pela perseguição que vem sofrendo, a qual é também de fato contra o povo trabalhador.

Afirmou que a candidatura de que foi o presidente mais popular e melhor avaliado na história de Brasil não é só desse partido, mas de uma parte importante da população brasileira, que é nestes momentos refém de uma classe política dominante racista e homofóbica.

Previamente, o líder da bancada petista no Senado Federal, Lindbergh Farias, alertou que o pior palco para as forças de esquerda seria lhe seguir a corrente à Rede Globo e pensar que existe um plano B se Lula fosse preso.

‘O plano B não existe, o que existe é o plano Lula’, enfatizou Farias antes de alertar que o que procuram com essa campanha é ter um PT com a cabeça baixa e desanimado.

A batalha deste ano (nas urnas) ainda está aberta, apreciou o legislador dantes de reiterar que uma eleição sem Lula seria só uma fraude, uma farsa.

(Prensa Latina)

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