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O hino à memória de seu autor

Monumento Perucho FigueredoResidentes desta cidade oriental e personalidades convidadas homenagearam no domingo, 18 de fevereiro, o patriota Pedro Figueredo, Perucho, autor da música e letra do Hino Nacional Cubano, por ocasião da comemoração do bicentenário de seu nascimento.

Perante o busto existente — ao lado da estátua permanente de Carlos Manuel de Céspedes — na Praça da Revolução da Cidade-Monumento, foi colocada uma oferenda floral e a canção patriótica que Figueredo compôs e escreveu foi cantada; cuja estréia, na voz do povo, aconteceu a poucos metros desse local, em 20 de outubro de 1868.

«Prestar tributo a Perucho é homenagear o homem mais nobre, generoso e patriótico que poderia ter existido em nosso país», disse o dr. Eduardo Torres Cuevas, presidente da Academia de História de Cuba e palestrante no evento principal pelo aniversário.

Torres Cuevas exaltou-o como um paradigma de rebelião, da busca pela independência e como forja da cultura, junto com os propósitos libertários.

«Não se poderia ter uma terra natal sem ter cultura», disse ele em sua avaliação de Perucho como um exemplo de uma geração de patriotas que lavrou a cubanidade em todas as manifestações: «Ele conseguiu fazer um hino porque era um homem que cultivava requintadamente sua alma cubana».

Torres Cuevas, também diretor da Biblioteca Nacional José Martí afirmou que a presença de Figueredo é sentida sempre que as notas da famosa música vibram; e insistiu na necessidade de estudar além do hino, qual foi sua vida exemplar, para conhecer as raízes que levaram ele e sua geração a lutar pela independência da Ilha, há 150 anos.

Depois do evento, presidido por Wilber Jerez, membro do Bureau Executivo do Comitê Provincial do Partido em Granma, e Manuel Sobrino, presidente da Assembleia Provincial do Poder Popular, teve lugar o cancelamento de um selo comemorativo pelos dois séculos do nascimento do patrício, em 18 de fevereiro de 1818.

Maimir Mesa, deputado por Bayamo e ministro da Tecnologia e a Informação e as Comunicações, liderou o cancelamento, que ocorreu no portal da agência postal, localizado onde era o local de nascimento e lar de Figueredo; ao lado da praça onde o herói escreveu, sentado na sela do seu cavalo, a letra do hino nacional, marcha de guerra, e ícone nacional.

(Granma)

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