O jornalista e sociólogo canadense Arnold August foi condecorado em Havana com a Medalha da Amizade, galardão concedido pelo Conselho de Estado da República de Cuba, e o dedicou à memória do Comandante-em-chefe Fidel Castro Ruz.
O herói da República de Cuba, Gerardo Hernández, premiou com essa alta distinção o destacado intelectual, quem significou que Fidel é uma «fonte de inspiração para o mundo na luta pela justiça social, a soberania e a paz».
O jornalista canadense reafirmou a necessidade de destacar como os revolucionários cubanos lutam contra a agressão cultural patrocinada pelos países ocidentais, principalmente os Estados Unidos, segundo declarações ao semanário Granma Internacional, na sede do Instituto da Amizade com os Povos (ICAP), na capital cubana.
O eixo fundamental dentro dessa grande campanha da mídia contra Cuba é definido por Arnold August em meio do conceito de democracia, que tentam fundamentar os Estados Unidos como o grande paradigma em nível mundial. Não obstante, na Ilha caribenha esse conceito é definido como uma forma de governo participativo, na qual o povo tem direito.
«Dedico minha luta a contestar a propaganda contra Cuba, patrocinada pelos governos imperiais e a grande mídia capitalista», assinalou. A esse respeito sublinha a importância de partilhar com públicos de outros lugares do mundo as ações de resistência geradas pela Revolução Cubana.
Daí que se dedicou à pesquisa e já publicou mais de 70 artigos nas redes sociais. Também é autor de vários livros, entre os que figuram Democracia en Cuba 1997-98, Cuba y sus Vecinos: Democracia en Movimiento y Relación Cuba-Estados Unidos: Obama e Más Allá… que serão lançados na próxima Feira do Livro de Havana.
Arnold August é um fiel defensor da Ilha maior das Antilhas e de seu povo, fato que materializou em sua precoce afiliação à organização solidária Carrefour de l’Amitié, que posteriormente mudou para Rede de Solidariedade Quebec-Cuba, atual Mesa de Concertação de Solidariedade com Cuba.
Na atualidade é membro da Associação de Estudos Latino-americanos (LASA) e da Rede de Intelectuais, Artistas e Movimentos Sociais em Defesa da Humanidade, com sede em Caracas, Venezuela. Colabora, também, na televisora multinacional Telesur e com outros sites, como Cubadebate e Cubaperiodistas, bem como com a mídia no Equador, Espanha e Chile.
Fundou, ainda, o Comitê pela liberdade dos Cinco “Fabio Di Celmo”, em Quebec e presidiu a delegação dessa província canadense que assistiu ao Primeiro Encontro Cuba-Canadá e ao Segundo Encontro Internacional de Solidariedade com Cuba, ambos realizados em Havana. Devido a estes méritos, em 2013 recebeu a condecoração Félix Elmuza, máxima distinção que concede a União dos Jornalistas de Cuba (UPEC).
Relatou que em duas ocasiões conversou com o Comandante-em-chefe Fidel Castro Ruz acerca de suas pesquisas e dessas trocas reuniu ideias para seus trabalhos.
Manifestou que demanda o fim do criminoso bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos contra Cuba e que continuará na defesa da cultura socialista cubana, em resposta às agressões culturais.
(Granma)