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Membros da brigada europeia destacam apoio à Revolução Cubana

bloqueoA 47ª Brigada Europeia José Martí de trabalho voluntário e solidariedade com Cuba, integrada por mais de 75 pessoas de aproximadamente dez países, traz uma mensagem de apoio à Revolução Cubana e sua visita à Ilha tem o propósito de conhecer e se aproximar mais do povo.

Acolhidos no Acampamento Internacional Julio Antonio Mella, do município de Caimito, província de Artemisa, o grupo realizou atividades desde 3 e até 21 de julho, incluindo jornadas produtivas na agricultura e visitas a lugares de interesse histórico, comunidades, escolas e instituições das províncias de Villa Clara, Sancti Spíritus e Havana.

Especialistas cubanos ministraram palestras acerca da vida e obra de José Martí; da economia cubana e seu processo de atualização; do sistema político e a democracia participativa, bem como das afetações causados pelo criminoso bloqueio financeiro, econômico e comercial dos Estados Unidos contra o povo cubano e do pensamento político de Ernesto Che Guevara e outros temas.

Os franceses Juan Guirau e Schneider Benedet pertencem à filial da Associação da Amizade França-Cuba, em Marselha, fazem parte dos membros da brigada e dialogaram com o semanário Granma Internacional.

Ele já veio em cinco ocasiões com a brigada e ela é a primeira vez que visita o acampamento. Ambos comentaram acerca das atividades de sua organização, com um papel muito ativo na luta contra as políticas agressivas e ingerencistas das sucessivas administrações da Casa Branca a Cuba, e por divulgar a realidade cubana, enfrentando as campanhas de desinformação patrocinadas pela imprensa tradicional em seu país.

Seu colega da Bélgica, Kasper Libeert, representa o movimento de solidariedade Iniciativa Cuba-Socialista e explicou que sua organização prepara para o mês de setembro uma jornada de homenagem, a fim de lembrar o 50ª aniversário da morte na Bolívia do Guerrilheiro Heróico Ernesto Che Guevara.

«Faremos um grande festival», assinalou o belga. «Convidamos alguns intelectuais e artistas cubanos, Aleida Guevara (filha de Che Guevara) e Harry Villegas, alcunhado Pombo na guerrilha na Bolívia. Também, assistirão pacifistas dos Estados Unidos e uma delegação do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP)».

Em novembro, desejam realizar um evento de dois dias em Bruxelas e farão uma visita à sede do Parlamento para explicar aos deputados as afetações ocasionadas pelo bloqueio dos EUA ao povo cubano e exortá-los a se expressarem contra essa política injusta e genocida.

«Nossa organização rejeita a ocupação do território de Guantánamo, onde existe uma ilegal base militar estadunidense», asseverou o jovem. E explicou que esse tema faz parte, também, de suas atividades de solidariedade com Cuba. Atualmente, condenam a posição de recuo do presidente Donald Trump, depois do restabelecimento das rela-ções, que teve lugar durante a presidência do presidente anterior Barack Obama.

A professora universitária, já aposentada, Luisa Carvalho, contatou com a Associação de Amizade Portugal-Cuba para se incorporar à brigada. Ela escolheu esta modalidade para visitar a Ilha maior das Antilhas porque deseja contribuir de alguma forma para a construção do socialismo, na mesma medida em que o possa conhecer.

«Eu li as informações que publicam na Europa acerca de Cuba. Neste tema se mostram duas posições diferentes: o divulgado pelos partidos e as organizações da esquerda com temas para defender a Revolução, entretanto as tendências da direita aproveitam qualquer detalhe negativo para absolutizar tudo e denegrir a construção social deste país. Nós devemos estar prontos para discernir estas informações que andam pelo mundo», acrescentou.

Com ela concordam as irmãs espanholas Rosalía e Luzía Mendez Senra, talvez as mais jovens do contingente solidário, porque a primeira tem 18 anos e daqui a pouco começará a universidade, e a segunda cursa o pré-universitário com 16 anos.

Elas viajam com o propósito de trocar com os cubanos para depois relatar suas vivências a seus amigos e colegas da turma. «Na Espanha divulgam muitas mentiras sobre Cuba e desejamos ver a realidade tal qual é», asseguraram estas garotas.

No ato de boas-vindas aos membros da brigada, o vice-presidente primeiro do ICAP, Elio Gámez, agradeceu aos presentes pelo sacrifício pessoal e o apoio à Revolução a partir dos seus países de origem e por participar deste tipo de troca. «Cuba está orgulhosa de seus amigos no mundo e da solidariedade que ultrapassa as barreiras do tempo», significou.

(Granma)

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