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Alinhados por uma nova cultura de paz

reunion noal«Acreditamos profundamente na construção de uma cultura de paz, podem contar com a Venezuela para lutar em função dos interesses e a revitalização definitiva do Movimento dos Países Não Alinhados» (MNOAL), afirmou no domingo, 18 de setembro, o presidente venezuelano Nicolás Maduro no encerramento da 17ª Cúpula desse organismo multinacional.

Eleito no plenário para a nova condução da instância, o presidente declarou adotada a Declaração de Margarita, que define as 21 prioridades que regerão a gestão do bloco durante os próximos três anos.

O documento «recolhe a luta histórica dos povos do Sul por conquistar a independência e a paz de suas nações», disse, e celebrou o espírito autocrítico dos debates, que advogaram por «revitalizar nosso Movimento e pô-lo à altura dos novos desafios que enfrentamos».

Recalcou a importância vital que nos horizontes da organização constituirá a luta por um sistema das Nações Unidas mais equilibrado, «a favor da paz e não de lobbies que buscam a intervenção».

Lembrou o Comandante Hugo Chávez como promotor de uma nova liderança no seio do MNOAL, quando «conclamou-nos a contribuir nos anos vindouros ao desenvolvimento de uma nova geopolítica internacional na qual ganhe força um mundo multicêntrico e pluripolar, livre de forças imperiais que permita conseguir o equilíbrio do universo e a paz mundial».

O governante novamente celebrou a gestão do Irã à frente do organismo, anunciou o Azerbaijão como sede da próxima cúpula de alto nível e declarou encerrada aquela que chamou de «uma Cúpula histórica».

«Tem sido um sucesso total, uma vitória da diplomacia bolivariana de paz, uma vitória do povo venezuelano!», afirmou minutos depois em uma entrevista coletiva, onde sublinhou que sob sua condução o MNOAL continuará promovendo a solidariedade, a aproximação e a união das nações integrantes.

Na sessão de encerramento da Cúpula os altos representantes das delegações presentes puseram ênfase na necessidade de fortalecer o Movimento e avançar de forma mais eficaz nos temas fundamentais da agenda, com prioridade para a gestão de paz e a cooperação entre os países membros.

(Granma)

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