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Uma festa de todos!

curso escolarO cheiro de café quente introduz a maré de sensações de um dia que, com certeza, será especial. Sente-se, ao longe, os pais se aprontando. Abre os olhos e surpreende a mamãe em pontas de pé que vem dar-lhe um beijo na testa, e em um segundo plano observa as vestes para a festa de aniversário que ficou passado a ferro na noite anterior.

Fica em pé com um pulo. Um turbilhão de surpresas a esperam. Não sabe. Ou talvez sim.

Com ímpeto e alegria o homenageado a recebe na porta de seu “lar”. Desde muitos dias antes foram preparadas todas as condições, desde a limpeza e os detalhes, até desempoeirar os conhecimentos que deviam ser servidos aos “visitantes”. Finalmente, vêm todos os “amigos”, como cada mês de setembro, para homenageá-lo. Há muitos conhecidos, mas também outros novos que chegam para festejar.

Uma condição vem implícita nesta algazarra: deve envergar o trajo para esta ocasião: o uniforme escolar. Ainda, trazer nos ombros uma mochila para levar presentes e na mente um carregamento ainda maior, onde caibam todos os anseios de saber. Porque este é desses “amigos” bons que presta seus livros sem nada em troca, para depois dialogar sobre verdades e promessas, sobre o futuro; um “amigo” que se sabe orgulhoso daquilo que funda e cria, das infinitas luzes que acende no coração.

Em uma praça interior ou fora do “lar” o homenageado recebe sempre os “convidados”, e cantam solenemente uma música reconhecida: o Hino Nacional. Depois, em cada habitação podem ser escutadas as variáveis do regozijo, que se despejam em uma espécie de ritual introdutório necessário diante de cada começo, nas palavras para conhecer os amigos novos ou fazer aos velhos o reconto de umas férias felizes, ou na hora de dizer adeus, sempre com vontade de retornar.

E o anfitrião — digamos de vez — o início do ano lesivo, observa com gosto a festa que fazem em sua honra. Não faltaram as cores que lotaram as ruas da cidade; os professores, cúmplices junto à família das gargalhadas das crianças, adolescentes e jovens. Todos veem-se contentes, como se de antemão soubessem que desde agora nunca mais estará sozinho, mas sim cheio de novos horizontes, de personagens e ilustrações, de ocupações estudantis…

Ao deixar atrás sua festa já os “convidados” não podem deixar de contagiar os demais. Fica o mais importante: para uns aprontar mochilas e livros; para outros fazer com que cada dia se converta em um desfrute similar. Certamente, hoje sopramos as velas do novo ano letivo. Esta é uma festa de todos. Chegou a hora de estudar!

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