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Assalto às aulas!

ninos escuelaAO completamento do quadro de professores em 94,2 %, nas mais de 10.600 instituições educativas que abrirão suas portas em 5 de setembro próximo, referiu-se, em 1º de setembro, a ministra da Educação, Ena Elsa Velázquez Cobiella, ao falar na terceira e última emissão do espaço televisivo Mesa Redonda, dedicado a conversar com autoridades do setor sobre o início do ano letivo.

Acerca de um dos temas mais comentados pelos internautas do site Cubadebate e nas ligações telefônicas recebidas no estúdio, relacionado com a atenção aos docentes, a titular afirmou que — mais além de que as condições econômicas do país impedem neste momento um aumento salarial — o reconhecimento aos professores constitui uma responsabilidade de todos, desde a escola até o Ministério da Educação (Mined), e também a partir dos governos locais, os Comitês de Defesa da Revolução, a Federação das Mulheres Cubanas…

Ainda, ponderou algumas das iniciativas adotadas pelo organismo — ainda insuficientes — como a entrega de distinções, ordens, medalhas e a compra de insumos para reconhecer os melhores trabalhadores.

“Sabemos que não temos todos os problemas resolvidos, não contamos com todos os recursos, mas os que temos — nas mãos de professores preparados — adquirem maior valor”, destacou Velázquez Cobiella, e insistiu em continuar prestando atenção à superação dos docentes.

Com relação à cobertura docente, precisou que o Ministério da Educação não ficou “de braços cruzados”, e um exemplo resulta o ressurgir das escolas pedagógicas que em sua terceira graduação contam com uns 14 mil formados e têm uma matrícula de mais de 21 mil alunos. Ainda, referiu-se a outras experiências como os contratos e o incremento da carga docente.

Quanto às inquietações da população com alguns dos recursos materiais, o vice-ministro Rolando Ruiz Peraza mencionou que se conseguiu avançar neste ano letivo com a aquisição de geladeiras e congeladores; contudo, constitui uma dívida pendente a climatização, situação que “não terá solução no decurso do ano”.

Por seu lado, o diretor nacional da educação técnica profissional, Eugenio González, sustentou que o acesso à universidade dos técnicos médios pode efetuar-se mediante concurso, com os exames de ingresso, bem como pela modalidade de cursos por encontro, que libera os estudantes de realizar estas provas.

No caso dos operários qualificados, têm a oportunidade de ingressar à faculdade operário-camponesa e vencer o nível médio superior, ou matricular o curso de técnico médio pelo curso para trabalhadores.

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