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Realizar outra façanha no Rio

Juegos paralimpicosAINDA não se apagaram totalmente as tensões e emoções lógicas dos 31os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e voltamos a falar do âmbito olímpico, neste caso da lide paraolímpica, que começará no próximo dia 7 de setembro, outra com importante participação cubana, uma das comitivas mais efetivas em cada uma de suas incursões.

A delegação cubana que participará dos 15os Jogos Paraolímpicos, no Rio de Janeiro, Brasil, recebeu a bandeira, na manhã da quinta-feira, 25 de agosto, no Memorial José Martí, de Havana, onde a corredora Omara Durand, bicampeã paraolímpica e pentacampeã mundial, recebeu a bandeira nacional das mãos da representante do secretariado do Comitê Central do Partido, Olga Lidia Tapia.

A corredora foi acompanhada do vice-titular do mundo em Doha 2015, Leinier Savón, quem foi uma revelação nos Jogos Parapanamericanos de Toronto; e por Leonardo Díaz, com vários prêmios em certames universais e paraolímpicos, nos quais teve bons desempenhos por sua potencia na área de arremessos do atletismo.

Antes de receber a bandeira, a corredora Yunidis Castillo, dona de cinco coroas paraolímpicas, e o judoca Jorge Hierrezuelo, rei em Londres 2012, colocaram uma oferenda floral ao Herói Nacional, José Martí.

“Vamos defender e manter o prestígio do movimento esportivo cubano”, precisou Lorenzo Pérez Escalona, aspirante ao primeiro título da natação cubana nas Paraolimpiadas, que leu o compromisso dos 23 atletas que participarão do desafio no solo carioca.

“Confirmada a suspensão total da Rússia nos deram duas vagas adicionais para a delegação, uma no ciclismo e outra no atletismo, com o qual nossa participação se estende a cinco esportes, pois já tínhamos vagas seguras nesse esporte e em judô, levantamento de pesos e natação”, assegurou ao jornal Granma René Jiménez Sagarra, chefe do departamento nacional de esportes para pessoas com deficiências físicas.

“O objetivo principal é tentar manter-nos entre os países com maiores níveis de eficiência e com uma comitiva pequena conseguir um bom número de medalhas. As maiores potencialidades estão no atletismo com Savón, Yunidis e Omara, nossos líderes. Tendo em conta o estudo dos contrários e o panorama internacional, cada vez mais desenvolvido, pensamos que podemos obter os mesmos títulos de Londres, embora custará um pouco igualar o total de medalhas”, acrescentou Jiménez Sagarra.

Na lide de Londres, há quatro anos, Cuba acabo una 15ª colocação, com nove medalhas de ouro, cinco de prata e três de bronze, para um total de 17.

A cerimônia de entrega da bandeira foi presidida, ainda, pelo presidente do Inder, dr. Antonio Becali; , e o outrora estelar corredor Alberto Juantorena, titular do Comitê Paraolímpico Cubano.

(Granma)

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