Pedro Pablo Kuczynski jurou em 28 de julho como presidente do Peru para o periodo 2016-2021, em uma cerimônia celebrada no Congresso legislativo e com a presença de vários presidentes ibero-americanos.
O novo presidente peruano assegurou que seu governo trabalhará por uma “revolução social” para que seu país seja moderno, justo, equitativo e solidário, segundo noticiou a RPP Noticias.
“O que significa ser um país moderno? Que a desigualdade entre os mais pobres e os mais ricos deve ser resolvida elevando as receitas dos mais pobres”, afirmou, e ao mesmo tempo prometeu trabalhar pela igualdade de gênero.
Em seu discurso de toma de posse no Congresso prometeu que “equilibrará” o acesso a serviços essenciais que hoje são escassos ou inexistentes e, portanto, extremamente custosos para os mais pobres, fechando as diferenças no acesso à saúde e à previdência social e pondo o bem-estar das pessoas como o objetivo fundamental de qualquer mudança ou reforma.
Kuczynski também se comprometeu a lutar contra a corrupção.
O novo presidente peruano sublinhou ainda que durante sua gestão fortalecerá o atendimento de saúde pública, lutando contra a “tuberculose, a Aids, problemas de saúde mental, a violência intrafamiliar e contra o câncer que hoje é previsível em boa medida”.
O economista, de 77 anos, sucedeu Ollanta Humala e governará o Peru até o ano 2021.
O representante do Partido Peruanos pelo Kambio (PPK) proclamou-se vencedor no segundo turno das eleições presidenciais do Peru com 50,12% dos votos, enquanto seu rival de Força Popular, Keiko Fujimori, obteve 49,88 %, lembra a Sputnik.
Ex-banqueiro de Wall Street e ex-economista do Banco Mundial, Kuczynski foi ministro da Energía e Mineração no segundo governo de Fernando Belaúnde, na década de 1980, e depois da Economia e primeiro-ministro durante a gestão de Alejandro Toledo (2001-2006).
(Prensa Latina)