Notícias »

A mudança climática na mira da Convenção Trópico 2016

cambio climaticoOs estragos da mudança climática extrema estarão no centro da atenção de cerca de 400 profissionais de 17 países que assistirão nesta capital à 5ª Convenção Internacional Trópico 2016, a efetuar-se de 30 de maio a 3 de junho.

A prevenção dos desastres, a mitigação de impactos, a perda da diversidade biológica e o manuseamento sustentável das terras, são temas essenciais do encontro, anunciou em 9 de maio o doutor em Ciências Jorge Ángel Luis Machín, presidente do comitê organizador e diretor do Instituto de Geografía Tropical, seu principal promotor.

Acrescentou que na agenda do encontro figuram também a sustentabilidade alimentar, a agricultura urbana, o aperfeiçoamento da legislação ambiental e florestal, a economia e os problemas socioculturais associados à degradação do entorno.

O impacto da atividade humana é agressivo, os efeitos da mudança climática se apreciam em uma escala temporal próxima do homem e é contrastante e em muitos casos contraditória a variedade e complexidade da problemática ambiental e sociocultural dos países de latitudes tropicais, opinou o especialista.

Por tais razões, Luis Machín qualificou de interessantes os debates e intercâmbios sobre esse tema no Palácio das Convenções de Havana, devido a que “tais desafios requerem de uma necessária união entre os estudos e as posições acadêmicas, com a ineludível implementação dos conhecimentos”.

Por uma cultura da terra e da vida, é o lema da convenção que inclui os congressos de Geografia, Agricultura, Biodiversidade e Ecologia, e Meteorologia, bem como colóquios de Direito Ambiental e Florestal, tal como o de Universidade e Geografia no mundo contemporâneo.

Instituições cubanas, pertencentes principalmente o Ministério da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, sociedades científicas e universidades do país auspiciam a Convenção Trópico 2016.

Após a cerimônia oficial de inauguração, na próxima segunda-feira, 30 de maio, a primeira palestra será ministrada pela doutora Maritza García García, presidenta da Agência de Meio Ambiente de Cuba.

(Granma)

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios são marcados. *

*