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Abraço solidário

medicos dominicaOS 16 colaboradores cubanos da saúde, integrantes do contingente Henry Reeve, e os cinco dos ministérios da Construção e Energia e Minas que partiram depois do apelo da Comunidade da Dominica após a passagem da tempestade tropical Erika, retornaram na tarde de 14 de outubro a Cuba.

Nesta missão, qualificada de curta mas valiosa, o pessoal cubano ofereceu assistência médica em seis regiões do país, das mais afetadas pelas intensas chuvas associadas ao fenômeno meteorológico.

“Saímos como uma brigada e retornamos como uma família”, destacou o doutor Norberto Ramos, quem viajou à frente dos trabalhadores cubanos da Saúde. Ainda, destacou o apoio recebido pela embaixada de nosso país nesse território caribenho e as relações de trabalho estabelecidas com os médicos e paramédicos locais, muitos dos quais eram graduados da Escola Latino-americana de Medicina.

Ramos explicou que os principias problemas de saúde com que se depararam foram a hipertensão arterial, a diabetes mellitus e os traumatismos por causa dos acidentes ocorridos pela passagem de Erika, que deixou muitas estradas em péssimo estado e pontes destruídas.

Para o doutor José Martínez, para quem esta é sua quinta missão com o contingente, foi muito singular a forma em que se organizaram nesta ocasião. “Geralmente a Henry Reeve trabalha em equipe, esta missão foi atípica porque os especialistas em Medicina Geral Integral foram situados em distritos independentes, e isto foi uma experiência muito boa para nós”, indica.

Junto à doutora Jeffrey, graduada em Cuba, atendeu à população correspondente a cinco consultórios e não duvida em considerar esses estreitos laços estabelecidos durante as árduas jornadas de trabalho, como excepcionais.

Da mesma maneira considera a cooperação com o pessoal de enfermagem a licenciada dessa especialidade Mailén Drigs, quem viveu sua primeira experiência neste tipo de trabalho humanitário. Voo em helicóptero, deslocamento para os locais navegado por rios e até se segurar com uma corda, fizeram parte dos momentos vividos durante a missão, que já a acompanha para sempre junto ao calor das pessoas com as quais compartilhou.

Por sua parte os engenheiros civis Juan Antonio León e Pedro González, tiveram uma tarefa igualmente relevante: fazer uma valorização dos danos ocasionados por Erika em estradas e pontes, os recursos necessários para resolvê-los e contribuir na busca de soluções técnicas. Neste propósito trabalharam em parceria com especialistas do Ministério de Obras Públicas da Dominica.

O conhecimento dos cubanos permitiu ultrapassar as adversidades, pois, como precisou Pedro González, se trata de um país com uma geografia muito montanhosa, onde em mais de 700 quilômetros quadrados de superfície há mais de 300 rios, pelo que a água e o desabamento de pedras deixaram grandes afetações nas estradas.

Com mais de oito anos de colaboração médica em Dominica através do Convênio Integral de Saúde e 25 colaboradores em missão no território; a ajuda dada pela brigada do contingente Henry Reeve e o resto do pessoal cubano, foi um novo aperto de mãos entre dois povos irmãos do Caribe.

(Granma)

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