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Díaz-Canel ratifica magnífico estado das relações Cuba-China

diaz canel en ChinaO primeiro vice-presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros de Cuba, Miguel Díaz-Canel ratificou em 2 de setembro, em Pequim, o excelente estado das relações com a China.

Díaz-Canel chegou a esta capital na madrugada da quarta-feira, 2 de setembro, liderando uma delegação cubana aos atos comemorativos pelo 70º aniversário da vitória do povo da China na guerra antifascista mundial.

Após visitar o Museu da Guerra de Resistência do povo chinês contra a agressão japonesa apenas umas horas depois de sua chegada, e após ter sido recebido pelo vice-presidente Li Yuanchao, o governante cubano conversou com a Prensa Latina.

“Temos que partir do fato de que as relações entre Cuba e a China são históricas e sobre essa base se desenvolvem, alicerçadas com uma vontade política dos dirigentes das duas nações em todas as etapas dos processos revolucionários vividos pelos dois países”, disse.

Lembrou que Cuba, por exemplo, foi o primeiro território da América Latina que reconheceu a República Popular da China e estabeleceu nexos com este país milenar.

“Precisamente estamos no 55º aniversário do estabelecimento desses nexos —expressou — e foi Fidel Castro em um ato público na Praça da Revolução onde, conversando com o povo, informou que se estabeleciam as relações diplomáticas com a China, por isso a forma em que surgiram esses laços tem essa beleza”.

Para Díaz-Canel, nos últimos anos as relações entre estes Estados foram se aprofundando muito com um relançamento dos vínculos que, segundo sua opinião, muito tem a ver com a visita bem-sucedida do presidente chinês Xi Jinping a Cuba, no ano passado.

“A partir dessa visita se desencadeou uma dinâmica de trabalho muito importante como a comissão intergovernamental com o envolvimento de ambas as partes que conseguiu identificar um grupo de programas de muito impacto no desenvolvimento econômico e social para nosso país para o quinquênio 2016- 2020”, explicou.

“Nos últimos dez anos, a China se converteu no segundo parceiro comercial de Cuba, o segundo país do qual saem as fontes de importações cubanas e o segundo país ao qual encaminhamos nossas exportações”, expôs.

Ainda, acrescentou que Pequim é um importante parceiro do ponto de vista financeiro, porque dá a Cuba um grupo de facilidades financeiras, tanto por créditos como doações ou seguros a curto e médio prazo que facilitam também o desenvolvimento dos principais ramos da Ilha caribenha.

Para concluir disse que ao somar esses fatores se facilitam as relações políticas em muito alto nível, comerciais e econômicas, que se potencializam até chegar aos vínculos entre os povos e se manifestam depois de diferentes maneiras.

Díaz-Canel se reuniu, ainda, com o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, quem indicou que a China está disposta a promover os intercâmbios de alto nível com Cuba, ampliar a cooperação pragmática e reforçar a comunicação e coordenação nos assuntos internacionais e regionais, para impulsionar a amizade e a cooperação estratégica, noticiou a agência Xinhua.

No fechamento desta edição Díaz-Canel participou no desfile militar para comemorar o 70º aniversário da vitória do povo da China na guerra antifascista mundial, a qual foi presidida pelo presidente da República Popular da China, Xi Jinping.

(Granma)

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