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A solidariedade chega da Europa

solidaridadCOM a aspiração de conhecer a realidade cubana, as mais de 130 pessoas de 19 países, que integram o 45º contingente europeu “José Martí”, desenvolvem um intenso programa de atividades, de 6 a 22 de julho, na Ilha maior das Antilhas.

A espanhola Yolanda García Bravo, membro da Junta Diretiva da Associação de Amizade Hispânica-Cubana, Bartolomé de las Casas, com sede em Madri, expressou em nome de seus colegas, que chegam incentivados pelos mais diversos motivos, desde a simples curiosidade até o mais comprometido internacionalismo, mas em todos os casos com o desejo de compartilhar seu tempo de verão com os cubanos, ansiando por conhecer a realidade e os sucessos da Revolução.

Nas províncias ocidentais, os elementos da brigada visitarão bairros da capital, realizarão trabalho voluntário na agricultura, percorrerão lugares históricos, terão intercâmbios com especialistas cubanos nos temas econômicos e políticos para depois desenvolver uma jornada internacional contra o criminoso bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pela administração de Washington.

Em diálogo com o Granma Internacional, Loukia Konstantinou, da Grécia explicou que desejam aprender da sociedade cubana porque seu país se enfrenta a imposições econômicas da União Europeia, que provocam uma grande crise interna deixando as massas populares em um total desamparo.

“Por esse motivo, disse, apoiamos a luta para eliminar o genocida bloqueio estadunidense que açoita sem piedade este povo por mais de 50 anos, pedimos a devolução da ilegal base naval de Guantánamo e celebramos a vitória com a libertação dos Cinco Heróis, das prisões dos Estados Unidos”.

O jovem biólogo russo Evgeni Petrovicht Altshuler veio à Ilha com o desejo de conhecer o funcionamento do socialismo, porque em seu país ainda se lembra com nostalgia o sistema soviético.

“Na Rússia, nós os jovens ansiamos porque as pessoas sejam sinceras, ajam por altruísmo e solidariedade, que se resgatem os valores humanos, perdidos dentro do egoísmo capitalista”.

Da Bélgica, vários jovens envergam a farda de uma Associação responsável por organizar atividades voluntárias de solidariedade com outros países, segundo relatou Pierre Alexander Schellekens, estudante de comunicação social da Universidade Karel, de Gore. “Em Cuba visitarei projetos comunitários, dialogarei com os jovens, compartilharei culturas, conhecerei várias províncias e me levarei a verdade”.

Nas palavras de boas-vindas, o vice-presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (Icap), Elio Gamez Neira, destacou: “As lutas solidárias protagonizadas na Europa, para libertar os Cinco lutadores antiterroristas cubanos, que por mais de 15 anos cumpriram injustas condenações nos cárceres dos Estados Unidos, representaram uma grande vitória”.

O diretivo do ICAP acrescentou: “Nós nos sentimos orgulhosos, gratos, desse movimento que durante tantos anos nos tem acompanhado e nos continua acompanhando contra as campanhas midiáticas contra Cuba, que tentam silenciar qualquer avanço que possamos mostrar, sobredimensionar os problemas e tergiversar nossa vida”.

(Granma)

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