A segunda vice-presidenta do Parlamento Pan-africano (PAP), Suelma Beiruk, cumprimentou hoje a visita, em breve, de uma representação dos cinco antiterroristas cubanos à África.
Convidados pelo Congresso Nacional Africano (ANC), Gerardo Hernández, Fernando González e René González visitarão a África do Sul de 22 de junho a 3 de julho, e depois farão escala na Namíbia e Angola.
“Será muito emocionante, porque aqui conhecem de primeira mão a solidariedade dos cubanos”, expressou Beiruk, em entrevista exclusiva à Prensa Latina no Centro de Convenções Gallagher, em Midrand, onde o PAP sessiona até o dia 27.
Sublinhou o significado da ocasião porque se reencontrarão com a África, um continente onde os três deram sua contribuição como combatentes internacionalistas.
Beiruk, de nacionalidade saharaui, confessou sentir-se ainda emocionada de saber que os Cinco (os outros dois integrantes do grupo são Ramón Labañino e Antonio Guerrero) “já estão livres em sua pátria”.
Recordou que foi uma batalha vencida pela forte luta de Cuba e do movimento de solidariedade internacional. “Que bom que vêm à África e visitam alguns desses países que já são também livres e independentes”, enfatizou.
A parlamentar regressou recentemente de uma visita à ilha caribenha “da qual trouxe comigo a mensagem dos cubanos e dos estudantes africanos em Cuba, que são 2.221 lá”, disse.
Justo durante sua intervenção nos debates do PAP sobre paz e segurança no continente, Beiruk falou de Cuba. Fez uma particular menção ao trabalho das equipes de saúde que combateram o ebola na África ocidental.
“Quis destacar a importância e o agradecimento de todos os africanos a Cuba porque aí interveio com médicos, com medicamentos, com material”, relatou.
Por mais que tenham chego médicos de outros lugares -avaliou- “o tratamento, o carinho, a aproximação dos cubanos ali naqueles países têm sido muito especial”.
Reiterou que não é a primeira vez que Cuba se solidariza, que “entra para nos ajudar a solucionar nossos problemas na África. Lutou junto conosco”.
Os heroicos filhos de Cuba morreram em combates pela emancipação africana e atualmente há muitas brigadas médicas internacionalistas em toda a África, inclusive no meu país (Sahara Ocidental).
Para esta mulher africana, Cuba é generosidade. “Nós dizemos que não é generoso aquele que muito dá, é generoso o que pouco tem e compartilha, essa é a verdadeira generosidade”, concluiu Beiruk.
(Prensa Latina)