As delegações das FARC-EP e o governo colombiano continuam hoje aqui as conversas no contexto do ciclo 37 do processo de paz, centrado no tema das vítimas do conflito nessa nação sul-americana.
A delegação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP) insistiu ontem em três aspectos essenciais para agilizar o processo destinado a acabar com o conflito armado de anos no país.
Em um comunicado, a maior guerrilha colombiana indicou que deve começar imediatamente na Mesa de Diálogos a análise do relatório da Comissão Histórica do Conflito e suas Vítimas.
Deste modo, será possível achar nos relatos as chaves que nos conduzirão à reconciliação nacional, explicou a Comandante Victoria Sandino.
Em segundo lugar, fez um chamado a avançar sem demora na conformação da comissão de esclarecimento do fenômeno do paramilitarismo e seu desmonte para preparar desde já as garantias de segurança em todas as ordens.
Sandino afirmou que estando tão perto do acordo para a criação da Comissão de Esclarecimento da verdade e Não Repetição, é preciso impedir que este ciclo passe sem anunciar ao país a implementação deste transcendental instrumento de paz.
Depois de listar tais pontos, a porta-voz insurgente expressou a disposição das FARC-EP de avançar conjuntamente com o governo colombiano na produção de novas medidas para diminuir a intensidade de conflito.
A guerrilha também manifestou a necessidade de avançar nas discussões em torno da revisão das penas por rebelião que constam no numeral 3, que se refere ao Fim do Conflito.
(Prensa Latina)