Cuba deu seu apoio por uma governança da Internet democrática e participativa, em especial na geração de conteúdos, na qual se definam os direitos e responsabilidades de todas as partes interessadas, destaca hoje um comunicado.
Ao pronunciar-se na Comissão de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento, a representante permanente da ilha nas Nações Unidas com sede em Genebra, Anayansi Rodríguez, defendeu uma regulamentação da Internet coerente com as normas, princípios e políticas sociais.
Ressaltou que a regulamentação deve estar a serviço da identidade e da cultura nacional; respeitar a inserção soberana e universal, inclusive a soberania tecnológica; e ter em conta os direitos e deveres de cada cidadão.
Rodríguez denunciou as novas ameaças relacionadas às Tecnologias da Informação e à comunicação, como a militarização do ciberespaço, o uso encoberto e ilegal de sistemas informáticos para agredir outros Estados, o cibercrime e o ciberterrorismo.
Tudo isso confirma a necessidade de adotar medidas efetivas e urgentes para a solução destes desafios, enfatizou.
A Comissão examinou o estado de cumprimento dos acordos atingidos há dez anos na Cúpula da Sociedade de Informação, aponta o comunicado divulgado pela Missão Permanente de Cuba em Genebra.
A respeito, a funcionária pública ressaltou que, embora tenha havido avanço, a brecha entre países desenvolvidos e em desenvolvimento ainda é um obstáculo para a materialização dos acordos da Cúpula.
Por isso, fez um chamado à eliminação das medidas unilaterais que impedem o desenvolvimento econômico e social da população das nações afetadas.
(Prensa Latina)