O presidente Raul Castro preside hoje o ato central pelo Dia Internacional dos Trabalhadores na praça da Revolução desta capital, acompanhado por seu homólogo da Venezuela, Nicolás Maduro.
Na tribuna estabelecida diante do monumento ao herói nacional José Martí, o mandatário é acompanhado por dirigentes do governo cubano, personalidades históricas, intelectuais, o corpo diplomático sediado aqui, bem como líderes sindicais de outros países convidados a esta celebração.
O desfile deste primeiro de maio realiza-se em todas as províncias do país e na capital iniciaram a marcha, como reconhecimento por seu trabalho tanto em Cuba como em outros países, os profissionais da saúde, entre eles os colaboradores que participaram na luta contra o Ébola em várias nações da África.
Os trabalhadores cubanos contarão em seu desfile com a participação de 1.867 cidadãos de 68 países, dos quais 285 são dos Estados Unidos seguidos da França com 209, enquanto de 28 países da América Latina a maioria provêm do Uruguai 127, do Chile, 121 e da Argentina 102.
Os cubanos celebram nesta sexta-feira o retorno a Cuba dos cinco antiterroristas Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Antonio Guerrero, René e Fernando González, assinalou o dirigente.
Deles, Hernández, Labañino e Guerrero chegaram à ilha depois de serem libertados no dia 17 de dezembro (antes, Fernando e René já tinham regressado depois de cumprir suas condenações), em uma conjuntura marcada pelo anúncio de Havana e Washington de levar a cabo ações em prol do avanço para a normalização das relações.
Os Cinco, como são conhecidos internacionalmente, foram presos por autoridades estadunidenses em 1998 e sentenciados em um processo arranjado com penas desproporcionais por alertarem ações violentas impulsionadas por grupos terroristas contra Cuba do território norte-americano.
(Prensa Latina)