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Hollande, Merkel, Putin e Poroshenko conversam sobre cessar fogo

Ucrania-Kiev_tandalov-CC_2Altos dirigentes da França, Alemanha, Ucrânia e Rússia sustentaram uma conversa telefônica sobre a crise ucraniana, na qual apontaram que as violações do cessar fogo devem parar, divulgou hoje a presidência gala.

A calma no terreno foi conceituada como a prioridade pelos presidentes da França, François Hollande; da Rússia, Vladimir Putin; da Ucrânia, Petro Poroshenko, e pela chanceler alemã, Angela Merkel.

As violações do cessar fogo e os combates, em particular perto de Marioupol, de Chtchastia, do aeroporto de Donetsk e da zona de Chirokino, devem cessar, segundo o comunicado dado a conhecer.

Os quatro dirigentes coincidiram no papel essencial da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa nesse sentido e na verificação da retirada das armas pesadas. É essencial que os observadores disponham de liberdade de ação necessária para a realização de sua missão.

Conforme o aviso, o estado da aplicação das medidas previstas no pacote adotado a 12 de fevereiro passado em Minsk foi examinado e consideraram-se elementos de melhoria para que sejam postas em prática o mais cedo o possível.

A libertação dos prisioneiros e a ajuda humanitária devem ser facilitadas em relação com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, assinalou.

Os dirigentes acordaram que os quatro grupos de trabalho do Grupo de Contato, dedicados à segurança, questões políticas, econômicas e de reconstrução e aos refugiados e deslocados, deviam se reunir nos próximos dias, sublinhou.

O comunicado da presidência francesa pontuou que esta etapa marcará o começo da fase política da aplicação dos acordos de Minsk.

Depois de um convênio logrado na capital bielorrussa, o alto de fogo entrou em vigor em fevereiro no território onde as forças de Kiev levam a cabo desde meados de abril de 2014 uma operação de fustigação em grande escala contra as regiões rebeldes de Donetsk e Lugansk.

No entanto, desde então reportaram-se várias violações do acordado em torno de um conflito que provocou a morte de milhares de pessoas.

(Prensa Latina)

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