As forças políticas da Cidade de Buenos Aires elegem hoje em eleições primárias seus respectivos candidatos que aspiram a chefe e vice do governo local, a 30 cadeiras na Legislatura portenha e aos conselhos comunais.
Enquanto, mais ao sul, em Neuquén o eleitorado vai às urnas para escolher às autoridades dessa patagônica província, a qual não realiza eleições Primárias, Abertas, Simultâneas e Obrigatórias (PASSO), mas que vota diretamente pelos cargos em disputa.
Depois de Salta, Santa Fé e Mendoza, toca-lhe o turno neste domingo à capital que pela primeira vez em sua história efetua este sufrágio para selecionar os candidatos à Governança à metade da Legislatura local e à chefatura das 15 Comunas antes da eleição geral prevista no distrito em 5 julho.
Ao todo, se postularam 30 pré-candidatos ao posto de governador portenho, depois ficará pouco mais da metade deles, pois por norma só poderão passar à eleição geral aquelas formações políticas que obtenham mais de 1,5% da votação.
Competem 16 partidos e alianças, e conforme as pesquisas três forças ficaram com a maior quantidade de potenciais votos, a de direita União Proposta Republicana (PRÔ) com aproximadamente 44%, a Frente para a Victoria (FpV), 24, e Energia Cidadã Organizada (ECO), 17%.
Este exercício eleitoral serve para mostrar a correlação de forças políticas, face à eleição geral.
A candidatura pelo PRÔ disputam-na a senadora Gabriela Michetti e o saliente vice-chefe de Governo, Horacio Rodríguez, quem está apadrinhado pelo cabeça de partido Mauricio Macri que agora aspira a presidente.
Pelo FpV se postularam sete, ainda que as sondagens dão-lhe a maior preferência a Mariano Recalde, o jovem executivo da Aerolíneas Argentinas, e depois figuram a legisladora Gabriela Cerruti e o ex-governador Aníbal Ibarra.
ECO postulou três: o ex-ministro da Economia Martín Lousteau, a ex-ministra da Saúde Graciela Ocaña e Andrés Borthagaray. Os dois primeiros integraram do Gabinete da presidenta Cristina Fernández, e hoje são opositores.
Entre esses oito pré-candidatos sairá o próximo governador da capital argentina no voto local de 5 de julho.
A população de Neuquén, afetada pelas cinzas que despediram as duas erupções do vulcão chileno Calbuco, irá às urnas para eleger o novo governador, além dos integrantes da Legislatura provincial e os conselhos municipais.
A concorrência será principalmente entre Omar Gutiérrez, do Movimento Popular Neuquino, e Horacio Quiroga, candidato de Novo Compromisso Neuquino, uma frente de direita que integram PRÔ, a União Cívica Radical e a Frente Renovador.
(Prensa Latina)