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Argentina destaca na Rússia reindustrialização sem privatizar

cristina-rusiaA presidenta Cristina Fernández assegurou hoje aqui em um Foro empresarial russo-argentino que o processo de reindustrialização de seu país na última década, sem privatizar as exportações, solidificou a economia da nação sul-americana.

Ao intervir dentro do programa da missão comercial multi setorial que acompanha, a dirigente destacou esse processo ocorrido em seu país e o qualificou de um dos “mais importantes e inéditos pelo tempo em que se realizou”.

A presidenta enfatizou que não foram reprivatizadas as exportações argentinas, como sucedeu em boa parte do continente, e proclamou que além de ter indústria e desenvolver infraestrutura, neste ano Argentina terá a colheita de grãos mais importante de sua história, com 115 milhões de toneladas.

Detalhou Fernández que no processo de reindustrialização, o país se baseia em três ou quatro eixos econômicos fundamentais, o qual permite hoje ter uma economia forte, com fundamentos que transformam a Argentina em um país sólido e previsível.

“Não somente a médio, sim também em longo prazo, com uma reindustrialização que marcou junto à infraestrutura a estimulação do trabalho, o desendividamento argentino”, disse no Foro ao que coincidiram centenas de empresários russos.

Uma referência especial fez a Presidenta à indústria energética nacional, da qual destacou não se limitou ao papel de simples abastecedor de matérias prima, sim também derivados e equipes vinculadas à produção.

Temos recuperado este verdadeiro vetor da economia a partir de 2012, relembrou em referência ao ano em que Buenos Aires expropriou o consórcio energético YPF.

Com respeito a esse setor da economia, agregou que já se negociou o diferendo com a espanhola Repsol, o que localiza a Argentina como a segunda reserva de gás não convencional e a quarta reserva de petróleo não convencional.

Ao ampliar sobre o tema, Fernández mencionou a importância do jazido de Vaca Morrida, onde Argentina não só quer ficar como um fornecedor de hidrocarbonetos, mas também se converter em produtor de ferramentas, maquinarias e todo o que implica a exploração petroleira.

Este é o verdadeiro desafio, concluiu a presidenta da nação sul-americana.

(Prensa Latina)

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