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NOAL são a voz da razão e da sensatez, afirma premiê indiano

Nova Déli, 28 ago (Prensa Latina) O Movimento de Países Não Alinhados constitui uma voz da razão e da sensatez, afirmou hoje o premiê indiano, Manmohan Singh, numa mensagem pública pouco antes de partir para o Irã.

O chefe de governo recordou que durante o período da guerra fria “nosso agrupamento evitou destrutivas e inúteis confrontações” e pelo contrário “esteve na vanguarda da promoção do entendimento mútuo e da diminuição das tensões”.

Singh afirmou que na XVI Cúpula dos NOAL enfatizará que os princípios fundadores do movimento “seguirão sendo relevantes, em especial num mundo em que a economia global continua em crise e o panorama geopolítico evolui de modo incerto e imprevisível”.

Apontou que há um reconhecimento generalizado de que as estruturas obsoletas das Nações Unidas não pode enfrentar os desafios políticos e econômicos contemporâneos, citando entre eles a desaceleração econômica mundial e a situação na Síria.

Estas e outras ameaças requerem uma confiável atuação internacional, por isso o tema da XVI Cúpula -Uma paz duradoura através de uma governabilidade global conjunta- é sumamente relevante, reforçou.

Nesse contexto, anunciou que defenderá que os não alinhados deem “um forte impulso político” aos esforços para reformar e democratizar as estruturas da ONU, pois “são fundamentais para encarar esses desafios com maior eficácia”.

Comentou que por sua diversidade e número de membros, os Países Não Alinhados têm um enorme potencial para favorecer a colaboração e a cooperação para resolver os compartilhados problemas do desenvolvimento.

“É importante que nosso movimento catalize essas oportunidades de benefício mútuo. A Índia continuará com suas contribuições nestes esforços de cooperação Sul-Sul”, proclamou.

Singh assinalou que durante sua presença em Teerã também se reunirá com os líderes iranianos e de vários outros países a fim de revisar em cada caso as relações bilaterais e trocar pontos de vista sobre assuntos regionais e globais.

Esta será a terceira cúpula dos NOAL da qual participa o chefe de governo indiano, após as de Havana, Cuba (2006), e Sharm el Sheikh, Egito (2009).

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