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Chegam presidentes ao Brasil para cúpula extraordinária do Mercosul

Brasília, 30 jul (Prensa Latina) Os presidentes da Argentina, Cristina Fernández, Uruguai, José Mujica, e Venezuela, Hugo Chávez, chegarão hoje a Brasília para participar amanhã junto a seu colega do Brasil, Dilma Rousseff, em uma cúpula extraordinária do MERCOSUL. O encontro de cúpula do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) oficializará o rendimento da Venezuela ao bloco regional, após seis anos de que foi aprovada essa adesão, ainda que não tenha concretizado a negativa do parlamento paraguaio.

Em 28 de junho passado, em Mendoza, Argentina, os mandatários da Argentina, Brasil e Uruguai suspenderam o Paraguai do Mercosul ao considerar que a destituição sumária do presidente constitucional desse país, Fernando Lugo, descumpriu as normas democráticas estabelecidas pelo grupo regional.

Fernández, Rousseff e Mujica decidiram aprovar o rendimento de Venezuela ao Mercosul e marcaram para 31 de julho o encontro para oficializar essa entrada, com a qual o bloco econômico receberá um forte impulso e se converterá no possuidor das maiores reservas de petróleo do planeta.

Para esta tarde, está prevista uma reunião informal de chanceleres dos quatro países, bem como um encontro de trabalho dos experientes e técnicos no que negociarão os prazos e será definida a Tarifa Externa Comum.

Essa norma persegue incentivar a competitividade dos países membros e evitar a formação de oligopólios e reservas de mercado, com critérios de pequeno número de alíquotas, baixa dispersão e homogeneidade das taxas de exportação e importação.

Criado em 1991, o MERCOSUL tem o objetivo de fortalecer a integração regional e impulsionar as alianças entre os membros Brasil, Argentina, Paraguai (suspendido agora) e Uruguai.

Chile, Equador, Colômbia, Peru e Bolívia são estados associados, e México e Nova Zelândia como observadores.

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