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Legisladores europeus analisarão crise paraguaia com grupos sociais

A missão de parlamentares europeus que se encontra no Paraguai analisará hoje a crise do país com partidos políticos e organizações sociais como parte de sua agenda no segundo dia da visita.

Os legisladores, segundo o anunciado, conversarão com diferentes agrupamentos políticos além de reunir-se com grupos empresariais e de produtores, entre outros setores.

Ontem, encontraram-se com o destituído presidente constitucional, Fernando Lugo, bem como com o atual mandatário, Federico Franco, o chanceler José Fernández e chefes das Câmeras de Deputados e Senadores do Congresso Nacional.

A temática das reuniões, como foi confirmada em todos os casos, girou sobre a operação congressional que derivou em um julgamento político a Lugo, evento considerado como um golpe de Estado parlamentar e a ruptura da institucionalidade democrática da nação sul-americana.

Especial incidência teve nas conversas a falta de um devido processo no julgamento a Lugo, bem como o denunciado desrespeito ao direito à defesa do Presidente com tempo suficiente e todas as garantias.

Algo que ficou claro desde a chegada da delegação, de acordo ao manifestado por seus integrantes, é que a viagem é de informação, com o objetivo de elaborar depois um informe.

Consultados sobre o destino desse futuro documento, os congressistas disseram que se apresentará ante o Parlamento Europeu possivelmente no mês de setembro, depois de culminar o período de férias no qual se encontra.

Isso poderia significar que somente então se adotará uma posição definida da instância sobre o ocorrido em Paraguai, incluindo a destituição do chefe de Estado, ainda que se assegurou terá uma conferência de imprensa antes da partida do grupo amanhã quarta-feira.

A comissão parlamentar está encabeçada pelo socialista espanhol Luis Yáñez e integrada pelos eurodeputados Jean-Pierre Audy (França), Michal Kaminski (Polônia), Jürgen Klute (Alemanha) e os espanhóis Esther Herranz García, María Muñiz de Urquiza, Ana Miranda e José Ignacio Salafranca.

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