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Sírios elegem novo Parlamento

Damasco, 7 mai (Prensa Latina) Cerca de 15 milhões de sírios elegerão hoje um novo Parlamento Nacional, em virtude da nova Constituição aprovada em referendo geral e que, segundo as autoridades, estarão baseadas na pluralidade política e partidária. Ontem o ministro do Interior, major general Mohamed Shaar, revelou que se adotaram as medidas necessárias para que os cidadãos votem em um ambiente democrático, transparente e tranquilo.

A respeito, o ministro de Informação, Adnan Mahmoud, em declarações que cita a agência de notícias síria SANA, precisou que estes são as primeiras eleições que se desenvolvem em base à nova Constituição, votada por referendo geral e aprovada pelo Conselho do Povo.

Indicou que o processo será supervisionado por um órgão judicial independente através da Alta Comissão Eleitoral.

Explicou também que o prosseguimento das eleições se realizará através dos correspondentes a mais de 200 meios de comunicação árabes e estrangeiros, e de 100 personalidades políticas, intelectuais, legistas e mediáticas árabes e estrangeiras que estarão nos colégios eleitorais.

Destaca que no exercício desta segunda-feira se elegerão 250 representantes ao Parlamento que se instalará o próximo 26 de maio, destes 127 cadeiras correspondem aos setores de trabalhadores e camponeses, e 123 para os demais setores do povo.

O chefe do Comitê Superior Eleitoral, Khalaf Azzawi, precisou por sua vez que o voto iniciará às 07:00 hora local até as 22:00 da segunda-feira e sete mil 195 candidatos provarão força pelos 250 assentos do Parlamento

Enquanto, supostos representantes do povo sírio em capitais europeias chamaram a boicotar o processo, ao mesmo tempo que alentam ações armadas qualificadas pela imensa maioria da população de terrorista.

Depois de um dia feriado pela homenagem aos mártires da pátria, na capital do país há uma tensa acalma, a qual, segundo fontes consultadas, pode ser avariada por ações de grupos alentados e financiados desde o exterior para alterar a marcha das reformas introduzidas pelo Governo do presidente Assad.

Diversas personalidades políticas, religiosas e da população, chamaram ao cesse da ingerência externa e da campanha mediática protagonizada por meios ocidentais contra esta nação do Levante, como condição indispensável para que os sírios resolvam por se sozinhos a atual crise que sacode o país.

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