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Cúpula Social na Bolívia terá 10 temas fundamentais

A Cúpula que começa hoje na Bolívia tem 10 temas centrais para a organização pelas entidades sociais da nova agenda de desenvolvimento do país na ordem política, econômico e social a partir de 2012.

Os 10 pontos cardiais serão desenvolvimento econômico; segurança e soberania alimentar; salários; terra e território; emprego e estabilidade trabalhista; saúde, educação, serviços básicos e moradia; segurança cidadã e luta contra o crime; desenvolvimento legislativo; autonomias e comunicação citou o jornal Cambio.

As organizações camponesas, originárias e interculturais orientarão sua participação para uma economia plural e o modelo produtivo, como assuntos fundamentais do debate do encontro, a ser realizado a partir desta segunda-feira até a próxima quarta-feira, 14 de dezembro, no departamento de Cochabamba.

A Confederação Sindical Única de Trabalhadores Camponeses de Bolívia (Csutcb) propôs, entre outras questões, o aprofundamento do processo de mudança com o impulso à produção agropecuária e a distribuição de terras de maneira equitativa para os indígenas originários que ainda não a têm.

Assim, a Confederação Nacional de Mulheres Camponesas Indígenas Originárias Bartolina Sisa propôs, segundo afirmou sua secretária executiva Julia Ramos, que a discussão esteja baseada no tema produtivo e na industrialização dos recursos naturais como pilares para o novo modelo econômico comunitário.

No âmbito político, a principal proposta desta organização feminina contempla a consolidação da unidade da base social do processo de mudança, entendida como Pacto de Unidade.

A dirigente das mulheres camponesas explicou que se devem incluir na agenda do Encontro Plurinacional temas referidos a terras, como fator fundamental vinculado ao desenvolvimento econômico; e os direitos das mulheres, segundo estabelece a Constituição Política do Estado.

Por seu lado, a Confederação de Comunidades Interculturais proporá que no evento se priorize o tema produtivo do país, em sua relação com a segurança e soberania alimentar, segundo afirmou o secretário geral dessa organização, Serapio Marco.

(Prensa Latina)

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