Artigos de Fidel Castro Ruz
A GRAVE CRISE ALIMENTAR
A ordem mundial existente foi imposta pelos Estados Unidos no final da Segunda Guerra Mundial, e reservaram para si próprios todos os privilégios. Obama não tem como adminsitrar a barulheira que criaram. Há alguns dias o governo da Tunísia foi derrubado, ali os Estados Unidos tinham imposto o neoliberalismo e estavam felizes de sua proeza política. A palavra democracia tinha desaparecido do cenário.
O ESTADO DA UNIÃO
Com grande interesse era esperado o discurso do Presidente sobre o assunto, após suas palavras no dia 12 de janeiro na Universidade de Tucson, Arizona, sobre a matança que teve lugar naquela cidade quatro dias antes. Seis pessoas morreram e 14 ficaram feridas, entre elas, a jovem congressista democrata Gabrielle Giffords, eleita pela terceira vez ao Congresso dos Estados Unidos, e contrária à Lei anti-imigrante daquele Estado, que pertenceu ao território arrebatado ao México na injusta guerra de 1848.
É HORA DE FAZER ALGUMA COISA
Se os milhões de toneladas de soja e milho que serão investidos em biocombustíveis fossem destinados à produção de alimentos, o aumento inusitado dos preços poderia parar, e os cientistas do mundo poderiam propôr fórmulas que, de alguma maneira, possam deter e inclusive, reverter a situação. Perdeu-se muito tempo. É hora de fazer alguma coisa.
O DISCURSO DE OBAMA EM ARIZONA
Ontem o escutei quando falou na Universidade de Tucson, onde se prestava homenagem às 6 pessoas assassinadas e às 14 feridas na matança de Arizona, de maneira especial à congressista democrata desse Estado, gravemente ferida por um disparo na cabeça(…)Contudo, no discurso de Obama não houve uma condena moral contra a política que inspirou essa ação.
OUTRA ESTRELA DO TEA PARTY
Nada mais nada menos que Ileana Ros, a que mantinha seqüestrado o menino Elián em Miami, promotora de golpes de Estado, crimes como os de Posada Carriles e outras, viajará ao vizinho Haiti, onde o terremoto matou um quarto de milhão de pessoas e a epidemia de cólera, em plena ação, quase 4 000 pessoas, constituindo uma ameaça para o resto do Continente.
O CRIME CONTRA A CONGRESSISTA DEMOCRATA
Como é conhecido, o Estado de Arizona, território que lhe foi arrebatado ao México pelos Estados Unidos junto de muitas outras extensões de terra, tem sido cenário de fatos dolorosos pelas centenas de latino-americanos que morrem tentando emigrar para os Estados Unidos na procura de um emprego ou para se unirem com os pais, maridos ou outros parentes próximos que lá estão.
SEM VIOLÊNCIA E SEM DROGAS
Ontem analisei o atroz ato de violência contra a congressista norte-americana Gabrielle Giffords, no qual 18 pessoas foram atingidas pelas balas; seis morreram e outras 12 resultaram feridas, várias delas de muita gravidade, entre elas a congressista, com um tiro na cabeça, colocando o time médico sem outra alternativa que tentar preservar-lhe vida e evitar na medida do possível as seqüelas da criminosa ação.
UM ATO ATROZ
Por sua árida superfície, muitos dos que emigram do México, da América Central e de outros países latino-americanos tentam fugir da fome, da pobreza e do subdesenvolvimento aos quais foram levados esses povos pelos Estados Unidos. O dinheiro e as mercadorias podem atravessar livremente a fronteira; os seres humanos, não. Sem falar das drogas e das armas que atravessam essa linha em uma e outra direção.
O QUÊ DIRIA EINSTEIN?
Não me lembro de um outro momento da história em que o assassinato de cientistas se tenha convertido em política oficial de um grupo de potências equipadas com armas nucleares(…) Existem outros graves acontecimentos relacionados com a chacina de cientistas, organizados por Israel, os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e outras potências contra os cientistas iranianos, sobre os quais a grande mídia não informa à opinião mundial.
O PRINCIPAL ESTÍMULO A NOSSOS ESFORÇOS
Foi tão impressionante a reportagem gráfica da jornalista Gladys Rubio sobre a epidemia de cólera no Haiti, publicado ontem na “Mesa Redonda”, que decidi adiar para hoje, quarta-feira, a Reflexão que anunciei na segunda-feira. O objetivo dessa reflexão era analisar desde outro ponto de vista o dramático golpe que significou para o povo haitiano o terremoto acontecido no dia 12 de janeiro deste ano, que foi seguido em menos de 10 meses por uma epidemia generalizada de cólera e por um furação.